Objetivos
Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de
- reconhecer o correto diagnóstico de hipertensão em recém-nascidos (RNs) a termo nas primeiras horas de vida;
- avaliar a necessidade de tratamento da hipertensão neonatal;
- identificar as alternativas medicamentosas disponíveis.
Esquema conceitual
Introdução
Na rotina diária de uma unidade neonatal, normalmente, há grandes preocupações com a instabilidade hemodinâmica, ou seja, sempre deve-se atentar para a hipotensão arterial. Valores elevados de pressão, em geral, não despertam muito a atenção do neonatologista, que atribui o fato ao estresse, ao choro e a questões comportamentais, e, por esse motivo, o diagnóstico de hipertensão neonatal costuma ser tardio.
Embora tenha sido descrita pela primeira vez no final dos anos 1970,1,2 a hipertensão arterial neonatal ainda é uma patologia pouco abordada e avaliada nas unidades neonatais, apesar de suas possíveis repercussões clínicas. Portanto, seu tratamento continua sendo um desafio para muitos médicos.3