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ALERGIA ALIMENTAR

Herberto José Chong Neto

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Introdução

A alergia alimentar (AA) é definida como uma doença consequente a uma resposta imunológica anômala, que ocorre após a ingestão e/ou contato com determinado(s) alimento(s).

A AA é um capítulo à parte entre as reações adversas a alimentos. De acordo com os mecanismos fisiopatológicos envolvidos, essas reações podem ser imunológicas ou não imunológicas. A anafilaxia é a forma mais grave de AA mediada por imunoglobulina E (IgEimunoglobulina E).

A identificação de novas formas clínicas de apresentação, aliada à aquisição de novos métodos laboratoriais, possibilitou a realização do diagnóstico etiológico de modo mais preciso, sobretudo, quanto à reatividade cruzada entre alimentos e mesmo na identificação de marcadores indicativos de formas clínicas transitórias, persistentes e quadros mais graves.

A padronização dos testes de provocação oral (TPOteste de provocação orals) permitiu a sua realização de forma mais segura e possibilitou a sua inclusão entre as ferramentas disponíveis para uso na confirmação etiológica da AA. Entre os pacientes alérgicos à proteína do leite de vaca (APLValérgicos à proteína do leite de vaca), a disponibilidade de fórmulas especiais tem facilitado o tratamento substitutivo do leite de vaca para esses pacientes.

A abordagem atual da anafilaxia é revisada neste capítulo, uma vez que os alimentos são os principais agentes etiológicos em crianças. Na atualidade, a imunoterapia oral (ITOimunoterapia oral) tem sido cada vez mais utilizada. A aquisição de novos agentes, os imunobiológicos, também é apresentada à luz das evidências científicas e clínicas atuais. As considerações sobre história natural da AA e as formas de prevenção da AA também são abordadas.

Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

 

  • identificar uma reação alérgica ao alimento do tipo imediata, tardia ou mista;
  • avaliar laboratorialmente in vitro ou in vivo a criança com AA;
  • tratar a criança com AA;
  • excluir ou substituir o agente etiológico ou induzir tolerância com ITOimunoterapia oral;
  • orientar os pais/responsáveis sobre a história natural da doença e prevenção primária.

Esquema conceitual

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