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AVALIAÇÃO EXTERNA DE SERVIÇOS HOSPITALARES: POTENCIALIDADE PARA QUALIFICAÇÃO DO TRABALHO EM ENFERMAGEM

Luciele Dias Pedreschi Chaves

Vivian Aline Mininel

Mara Marcia Machado

Geovana Magalhães Ferecini Tomasella

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Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

 

  • contextualizar, na atualidade, a inserção do enfermeiro na atenção hospitalar, articulando a avaliação de serviços de saúde;
  • identificar abordagens, características e finalidades do processo de avaliação externa de serviços de enfermagem hospitalar;
  • reconhecer potencialidades e fragilidades do uso da avaliação externa de serviços de enfermagem hospitalar;
  • analisar, criticamente, a avaliação externa enquanto ferramenta gerencial que favorece o fortalecimento e a autonomia do enfermeiro no processo de gestão hospitalar.

Esquema conceitual

Introdução

Devido à existência de diversas abordagens para a avaliação interna e para a avaliação externa dos serviços de saúde, cada uma com suas finalidades, características e métricas particulares, este capítulo propôs-se a abordar a avaliação externa, com ênfase na acreditação hospitalar.

A acreditação hospitalar abrange elementos internos e externos à instituição, e tem sido amplamente utilizada no contexto hospitalar. Apresenta a possibilidade de desencadear revisão e qualificação de práticas e processos de trabalho em saúde e enfermagem que podem repercutir em qualidade e segurança para o paciente e a equipe.

O enfermeiro lidera a organização de processos institucionais para acreditação e pode utilizar conhecimentos gerenciais e assistenciais para qualificar o cuidado em saúde, além de ter formação que tem sido valorizada para atuar em equipes acreditadoras.

A avaliação externa apresenta como potencialidades o investimento em treinamento de pessoal, a adequação de infraestrutura, a organização do fluxo de trabalho, a modernização de arsenal tecnológico, o incremento no uso de documentação confiável, entre outros. Como desvantagens e limitações, destacam-se o aumento da carga de trabalho, implicando estresse e ansiedade para os profissionais, o aumento de custo para o hospital, o aumento do foco em rotinas e práticas burocratizadas.

Assegurar a participação e a autonomia do enfermeiro, em espaços estratégicos de tomada de decisão, tem sido um desafio para favorecer o reconhecimento do papel desse profissional junto à equipe de enfermagem e multiprofissional, com vistas ao cuidado de qualidade e seguro.

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