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CUIDADOS PALIATIVOS PEDIÁTRICOS

Kátia Poles

Mariana Camiliano da Silva

epub-BR-PROENF-SCA-C16V2_Artigo3

Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

  • revisar conceitos, definições e princípios dos cuidados paliativos pediátricos (CPPs);
  • diferenciar CPPs dos CPs para adultos;
  • identificar quais pacientes devem receber os CPPs e quando devem ser iniciados;
  • manejar a dor e outros sintomas do paciente pediátrico e sua família;
  • reconhecer formas efetivas de comunicação com o paciente e sua família;
  • discutir a terminalidade, a morte e o processo de luto, abordando os temas adequadamente com o paciente e a família.

Esquema conceitual

Introdução

O termo paliativo advém do verbo paliar — proveniente do latim palliare (cobrir com um manto) e de palliatus (aliviar sem chegar a curar) —, cujos significados seriam1

  • aliviar;
  • atenuar;
  • proteger;
  • amparar;
  • cobrir;
  • abrigar.

Dessa forma, CPPs não são as medidas adotadas quando não há mais nada a se fazer pela criança, e sim qualquer medida terapêutica, sem intuito curativo, para diminuir as repercussões negativas da doença sobre o bem-estar global.2

A paliação — alívio do sofrimento do doente — melhora a qualidade de vida (QV) dos pacientes e de suas famílias que enfrentam desafios associados a doenças potencialmente fatais, nas dimensões física, emocional, social ou espiritual.3

Os CPPs envolvem uma gama de serviços prestados por uma equipe de profissionais que têm papéis igualmente importantes a desempenhar no apoio ao paciente e sua família, e devem ser fornecidos por meio da filosofia da assistência centrada na criança e sua família, integrando diferentes serviços, que prestam atenção especial às necessidades e preferências específicas dos indivíduos.3

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