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DEHIDROEPIANDROSTERONA: EXISTE INDICAÇÃO?

Autor: Wellington Santana da Silva Júnior
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Introdução

A dehidroepiandrosterona (DHEAdehidroepiandrosterona) e o seu éster sulfatado, o sulfato de dehidroepiandrosterona (SDHEAsulfato de dehidroepiandrosterona), são os esteroides mais abundantes no sangue humano. São produzidos principalmente pelas adrenais e convertidos em potentes andrógenos e/ou estrógenos em tecidos-alvo periféricos, como as gônadas, o cérebro, ossos, mamas, pele, linfonodos e tecido adiposo. A DHEAdehidroepiandrosterona também é produzida no cérebro, atuando como um neuroesteroide.1

Estudos em modelos experimentais, especialmente roedores, evidenciaram que a DHEAdehidroepiandrosterona e o SDHEAsulfato de dehidroepiandrosterona exercem efeitos benéficos na função imunológica e em diversas condições, como o diabetes, a obesidade, a aterosclerose e transtornos do envelhecimento normal. Entretanto, o papel da DHEAdehidroepiandrosterona e do SDHEAsulfato de dehidroepiandrosterona na fisiologia humana, além da atuação como precursores de esteroides sexuais, ainda não está completamente elucidado.2

Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

 

  • explicar a estrutura química, a síntese e os efeitos fisiológicos da DHEAdehidroepiandrosterona;
  • distinguir os efeitos da DHEAdehidroepiandrosterona evidenciados em estudos experimentais daqueles observados em estudos clínicos;
  • reconhecer as evidências que sugerem um potencial para utilização clínica de DHEAdehidroepiandrosterona;
  • identificar o posicionamento oficial das sociedades médicas sobre as indicações para uso da DHEAdehidroepiandrosterona.

Esquema conceitual

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