Entrar

FARMÁCIA CLÍNICA NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA

Débora Alves Reis

epub-BR-PROFARMA-C4V3_Artigo

Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

 

  • analisar as rotinas dos serviços clínicos executados pelos farmacêuticos, destinados ao paciente pediátrico em tratamento intensivo;
  • reconhecer a importância do acompanhamento farmacoterapêutico no intensivismo pediátrico;
  • compreender a terminologia dos principais grupos etários em pediatria;
  • verificar as principais características fisiológicas do processo de desenvolvimento pediátrico que podem influenciar na biodisponibilidade de fármacos;
  • descrever os principais cálculos envolvidos nas prescrições pediátricas.

Esquema conceitual

Introdução

A farmácia clínica (FCfarmácia clínica) é considerada um padrão de atendimento à saúde e é endossada por diversas organizações internacionais, como a Joint Commission Internacional,1 a American Academy of Pediatrics e o American College of Clinical Pharmacy (ACCP).

A FCfarmácia clínica teve início na década de 1960, nos Estados Unidos, e com ela surgiram os serviços clínicos executados pelos farmacêuticos, como proposta de aproximar o trabalho desse profissional ao paciente e à equipe de saúde.2 No Brasil, atualmente, o farmacêutico clínico vem ganhando espaço, principalmente dentro dos hospitais, pela necessidade de certificações como diferencial para os serviços de saúde privados.2,3

A FCfarmácia clínica é definida pelo ACCP como uma área das ciências da saúde em que o profissional farmacêutico é responsável por prover cuidados para otimizar a terapia medicamentosa e promover saúde, prevenindo doenças.4

O farmacêutico clínico é o profissional que está inserido no cuidado ao paciente, participando ativamente da terapia medicamentosa, da promoção e/ou recuperação da saúde, exercendo suas atividades com autonomia para a tomada de decisões baseadas nos princípios éticos da profissão.4

O profissional farmacêutico que irá atuar no âmbito da prática clínica deve possuir conhecimento amplo e integrado nas áreas de farmacologia, bioquímica, fisiopatologia, farmacotécnica, farmacocinética, farmacodinâmica e saúde baseada em evidências, visando ao uso racional do medicamento e à segurança do paciente.

Além disso, é importante para esse profissional desenvolver suas habilidades de comunicação e de trabalho em equipe (relacionamento interpessoal), para a construção de uma prática farmacêutica multiprofissional e de relações que possibilitem melhores resultados terapêuticos.5,6

Este programa de atualização não está mais disponível para ser adquirido.
Já tem uma conta? Faça login