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HIPERGLICEMIA NO RECÉM-NASCIDO PRÉ-TERMO EXTREMO: CONDUTA E REPERCUSSÕES

Jamil Pedro de Siqueira Caldas

Bruno Moreschi Rigoldi

Rafael Oliveira do Nascimento

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Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

 

  • determinar os valores de definição de hiperglicemia em recém-nascido pré-termo (RNPT) extremo;
  • reconhecer os fatores de risco e os mecanismos patogenéticos envolvidos na hiperglicemia;
  • reconhecer os elementos de prevenção da hiperglicemia;
  • identificar os métodos de tratamento da hiperglicemia em RNPT extremo;
  • reconhecer as complicações associadas à hiperglicemia em RNPT extremo.

Esquema conceitual

Introdução

A hiperglicemia é uma ocorrência comum em RNPTs, especialmente naqueles com idade gestacional (IG) inferior a 28 semanas ou de muito baixo peso ao nascer.1,2 A real incidência da condição varia amplamente, a depender do valor de corte adotado para definição. Nesse sentido, em uma análise de sete artigos sobre o tema em RNPT extremo ou de muito baixo peso ao nascer, a incidência variou de 15 a 80%.1–3

O manejo adequado da infusão de glicose, nessas crianças, previne a hipoglicemia, também comum nessa população. No entanto, em decorrência das condições intrínsecas do RNPT extremo ou, secundariamente, dos efeitos das medicações ou do quadro infeccioso, a hiperglicemia pode ocorrer e atingir valores elevados.

A hiperglicemia isolada não parece causar dano maior, porém a manutenção prolongada de valores elevados de glicemia tem sido associada a efeitos em curto prazo, como desidratação por diurese osmótica e hipernatremia, e os efeitos em longo prazo também têm sido debatidos na literatura.1,4

Neste capítulo, serão abordados a definição, a etiopatogenia, as complicações e o manejo da hiperglicemia no RNPT extremo.

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