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IMAGINOLOGIA APLICADA À FISIOTERAPIA TRAUMATO-ORTOPÉDICA

Guilherme Grivicich da Silva

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Introdução

O sistema musculoesquelético compõe a base da estrutura corporal no qual se manifesta a maior parte do movimento humano. Por isso, conhecer as estruturas ósseas, musculotendíneas e ligamentares é essencial para a prática fisioterapêutica. A anatomia e fisiologia musculoesqueléticas, assim como a cinesiologia e biomecânica, precisam ser dominadas para a compreensão das manifestações clínicas de cada paciente.

Todo o processo de avaliação e, consequentemente, o diagnóstico fisioterapêutico precisam ser centrados no indivíduo e de acordo com as queixas clínicas individuais. Cabe salientar que alguns distúrbios musculoesqueléticos funcionais podem apresentar-se sem disfunções estruturais visíveis nos exames de imagem.

Mesmo com o avanço da tecnologia a serviço da saúde e com incrementos significativos na área de diagnóstico, ao fisioterapeuta cabe entender de que maneira os exames de imagem podem modificar a sua prática profissional, considerando as evidências científicas e a segurança de seu paciente. O conhecimento fisioterapêutico nessa área deve compreender o tipo de estrutura a ser destacada e a limitação de cada um dos principais exames de imagem: radiografia (raio X), tomografia computadorizada (TCtomografia computadorizada), ressonância magnética (RMressonância magnética) e ultrassonografia (USGultrassonografia).

Neste capítulo, serão abordados os princípios básicos de formação de imagem dos principais exames, de que maneira podem contribuir para o diagnóstico fisioterapêutico e como estimular o raciocínio clínico para a utilização cautelosa e baseada em evidências dos achados desses exames complementares.

Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

 

  • descrever os princípios básicos da formação de imagem de raio X, TCtomografia computadorizada, RMressonância magnética e USGultrassonografia;
  • identificar quais estruturas do sistema musculoesquelético são evidenciadas com maior clareza nos diferentes tipos de exame de imagem;
  • analisar a necessidade de prescrição dos exames de imagem para mudança do diagnóstico, do prognóstico e da intervenção fisioterapêutica;
  • descrever as principais queixas clínicas no diagnóstico fisioterapêutico, utilizando os exames de imagem como elementos complementares de avaliação, quando necessário.

Esquema conceitual

 

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