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INTERPRETANDO OS RESULTADOS DE TESTES FUNCIONAIS NA PRÁTICA CLÍNICA

Autores: Luciana De Michelis Mendonça, Natalia F.N. Bittencourt, Marcelo Bannwart Santos
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  • Introdução

Na prática clínica da reabilitação/prevenção, os testes funcionais incorporam tarefas e gestos específicos do esporte, permitindo aos fisioterapeutas avaliarem qualitativa e quantitativamente o desempenho do atleta naquela tarefa específica.1 Esses testes permitem uma descrição qualitativa do padrão de movimento (por exemplo, bom versus ruim; instável versus estável), assim como a associação de informações quantitativas relacionadas à tarefa (tempo, força e resistência).

As descrições qualitativas do padrão de movimento permitem julgamentos em relação a:

 

  • evolução do tratamento;
  • retorno seguro ao esporte após uma lesão;
  • identificação de risco para lesão.

Dessa forma, os testes funcionais são uma ferramenta útil e de baixo custo, além de uma prática que pode ser utilizada na clínica para prover informações sobre a habilidade funcional e de desempenho de segmentos corporais.2

Neste artigo, serão apresentados os testes funcionais com evidência na literatura científica. Não se pretende, contudo, esgotar o assunto – uma vez que não se trata de uma revisão sistemática do tema –, mas apresentar os testes que são mais difundidos na fisioterapia.

  • Objetivos

Após a leitura deste artigo, o leitor será capaz de

 

  • identificar os principais testes funcionais aplicados na prática fisioterapêutica;
  • indicar o melhor teste funcional, a ser aplicado de acordo com a condição de saúde do atleta, etapa da reabilitação e objetivo do teste;
  • interpretar os resultados fornecidos por cada teste funcional;
  • definir e executar com segurança os passos complementares a serem tomados após a aplicação do teste funcional.
  • Esquema conceitual
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