■ Introdução
Nos primeiros anos após o advento da psicologia como disciplina científica distinta, no último quarto do século XIX, sua direção foi profundamente influenciada por Wilhelm Wundt. Entretanto, já na virada daquele século, várias posições e definições diferentes coexistiam acerca da natureza da psicologia. O surgimento de escolas de pensamento diferentes, e por vezes simultâneas, e o seu subsequente declínio e substituição por outras são, na realidade, uma das características mais marcantes da história da psicologia.1
Assim, durante os anos subsequentes da história da psicologia, os psicólogos têm buscado, acolhido e rejeitado diferentes definições, mas nenhum sistema ou ponto de vista individual conseguiu unificar as várias posições a ponto de se tornar hegemônico.
Da mesma forma, dentro dos modelos cognitivo-comportamentais, o fenômeno da ausência de uma definição hegemônica de psicologia se repete, com sucessivas “ondas” de novos conhecimentos que vão sendo incorporados aos antigos modelos, visando sempre a aprimorar o entendimento do funcionamento psicológico humano e aumentar a taxa de eficácia dos tratamentos oferecidos.
■ Objetivos
Ao final da leitura deste artigo, o leitor será capaz de
- ■ rever como se deu o desenvolvimento das ondas em TCCterapia cognitivo-comportamental;
- ■ revisar conceitos e pressupostos de entendimento do modelo comportamental;
- ■ revisar conceitos e pressupostos de entendimento do modelo cognitivo;
- ■ reconhecer o desenvolvimento dos modelos integrativos considerados abordagens da terceira onda nas TCCterapia cognitivo-comportamentals.
■ Esquema conceitual