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Osteoporose E risco de fraturas

Autores: Eduardo Medeiros Ferreira da Gama, Maria Lucia Fleiuss de Farias
epub-BR-PROENDOCRINO-C15V2_Artigo2

Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

  • identificar e valorizar a fratura osteoporótica;
  • reconhecer o instrumento de avaliação do risco de fratura (em inglês, Fracture Risk Assessment Tool National Osteoporosis Guideline Group [FRAX-NOGG]);
  • reconhecer a densitometria óssea e o escore de osso trabecular (em inglês, trabecular bone score [TBS]);
  • classificar o risco de fratura visando à individualização do tratamento para osteoporose.

Esquema conceitual

Introdução

O esqueleto é um órgão dinâmico, cujo crescimento e constante renovação são fundamentados nos processos de modelação e remodelação.1 Após a aquisição óssea progressiva até meados da terceira década de vida e uma relativa estabilidade da massa óssea por mais uma a duas décadas, a renovação óssea tende a um balanço negativo, em que a taxa de reabsorção suplanta a capacidade de neoformação. A consequência é o adelgaçamento e a desconexão das trabéculas, além da crescente porosidade cortical.2,3

Como consequência da menopausa, o processo é mais precoce e mais intenso nas mulheres. Doenças crônicas e uso de alguns medicamentos podem agravar essa osteoporose involutiva ou causar osteoporose dita “secundária” em qualquer fase da vida. Identificar o paciente em risco de fratura é muito importante e muito se investe no aprimoramento dos métodos usados para esse fim.4

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