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PAPEL DA LINFADENECTOMIA NO CÂNCER DE BEXIGA

Gilberto Laurino Almeida

Felipe Monnerat Lott

Gustavo Ruschi Bechara

Letícia Mendes Leães

Wilson Francisco S. Busato Júnior

Papel da linfadenectomia no câncer de bexiga - Secad

Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

  • avaliar as indicações da linfadenectomia (LND) no câncer de bexiga (CaB) músculo invasivo;
  • revisar a anatomia aplicada à LND pélvica;
  • realizar o estadiamento do CaB músculo invasivo;
  • determinar a sobrevida após LND pélvica no CaB músculo invasivo;
  • identificar os aspectos técnicos e os resultados da LND no CaB músculo invasivo.

Esquema conceitual

Introdução

A cistectomia radical (CR) associada à dissecção dos linfonodos pélvicos é considerada o tratamento padrão em pacientes com CaB músculo invasivo. A LND nesses casos é imprescindível como procedimento de estadiamento local, além de fornecer informações prognósticas importantes. A metástase para linfonodos regionais encontra-se presente em 15 a 25% dos pacientes no momento da cistectomia e é sabidamente o principal fator de mau prognóstico.1,2

O racional para a realização da LND pélvica no CaB está baseado em várias observações. Um número significativo de pacientes com CaB localizado, que são candidatos à CR, irá evoluir com metástase para linfonodos regionais ao longo do seguimento. Os métodos de imagem utilizados no estadiamento local pré-operatório não apresentam acurácia que permita excluir com segurança o comprometimento linfonodal. Não obstante, é comum a detecção de micrometástases em linfonodos previamente normais aos métodos de imagens convencionais.3,4

A LND pélvica, quando realizada precocemente, apresenta menor morbidade quando comparada à LND de resgate ao longo do seguimento.3,4 Embora o valor diagnóstico da LND pélvica nesse contexto seja reconhecido, o papel terapêutico e a sua extensão estão em constante em debate.

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