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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DAS MAMAS

Márcio Mitsugui Saito

Silvia Maria Prioli de Souza Sabino

Jane Camargo da Silva Santos Picone

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Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

  • descrever os requisitos básicos de preparo para paciente para o exame de RMM;
  • aplicar um protocolo básico de RMM, bem como as sequências adicionais mais utilizadas;
  • avaliar indicações e contraindicações para RMM;
  • reconhecer o léxico proposto pelo BI-RADSBreast Imaging Reporting and Data System® (Breast Imaging Reporting and Data System) e descrever corretamente um achado de RMM;
  • identificar achados benignos e malignos de RMM e sua conduta;
  • explicar o que é e quando realizar um estudo second-look.

Esquema conceitual

Introdução

Assista aqui a vídeo aula do capítulo.

Assista aqui

A ressonância magnética das mamas (RMM) é uma modalidade diagnóstica introduzida nos anos 1980 por Heywang e colaboradores1 e Kaiser e Zeitler.2 Rapidamente a técnica se tornou indispensável, junto com a mamografia (MMG) e a ultrassonografia (USG), tanto para o estadiamento do câncer conhecido e a avaliação da resposta à quimioterapia neoadjuvante como para o rastreamento do câncer de mama em mulheres com risco aumentado.3

Diferentemente das modalidades tradicionais que utilizam a radiação ionizante para obtenção das imagens, a RMM está baseada na geração de potentes campos magnéticos para uso de uma técnica funcional que avalia a permeabilidade dos vasos sanguíneos no tumor usando um agente de contraste intravenoso (quelato de gadolínio). A neoangiogênese tumoral leva à uma permeabilidade capilar aumentada, permitindo o extravasamento dos agentes de contraste,3 o que é traduzido nas imagens como rápido realce local.

As imagens adquiridas são volumétricas e apresentam excelente contraste tecidual com notável resolução espacial. A adequada avaliação da anatomia regional e a alta resolução temporal possibilitam a mensuração da intensidade de captação de contraste ao longo do tempo, após sua injeção, permitindo a correlação com o risco de malignidade dos achados.3

Os protocolos de RMM atualmente utilizam múltiplos parâmetros, e o conhecimento das suas principais indicações, adaptações e limitações é essencial para maximizar seu valor diagnóstico.

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