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VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO INVASIVA EM PACIENTES ONCO-HEMATOLÓGICOS

Lídia Miranda Barreto Mourão

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Introdução

Os pacientes com neoplasias onco-hematológicas, em função da baixa imunidade decorrente da doença de base ou secundária às linhas de tratamento, são mais propensos a adquirirem infecções e apresentarem complicações oriundas da neutropenia adquirida, somando-se às comorbidades previamente existentes.

Na tentativa de melhorar a sobrevida desses pacientes, é essencial traçar seu perfil clínico de forma a transferi-los precocemente para as unidades de terapia intensiva (UTIs), associando a tríade de tratamento composta de antibioticoterapia profilática, técnicas de assistência ventilatória mecânica não invasiva com programas de reabilitação fisioterapêutica considerando as peculiaridades e a gravidade desses indivíduos.1

Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de:

 

  • reconhecer as peculiaridades dos pacientes com neoplasias onco-hematológicas, identificando possíveis comorbidades e fatores complicadores a sua doença de base;
  • identificar os critérios de instituição de ventilação mecânica invasiva (VMI) e não invasiva (VNI), considerando a condição cardiorrespiratória do paciente onco-hematológico à admissão na UTI;
  • avaliar os possíveis preditores de falência ao uso da VNI e a instituição de suporte invasivo precoce, conforme o caso;
  • indicar precocemente programas de reabilitação fisioterapêutica com abordagens respiratória/motora, visando à melhora da sobrevida dos pacientes onco-hematológicos.

Esquema conceitual

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