ANTIBIOTICOTERAPIA PROFILÁTICA EM UROLOGIA

Autores deste artigo

• JOSÉ CARLOS SOUZA TRINDADE FILHO

• RAFAEL NAKAMURA ATOLINO

• FERNANDO FERREIRA GOMES FILHO

• CARLOS MÁRCIO NÓBREGA DE JESUS

Resumo

As infecções decorrentes de atos cirúrgicos causam aumento no tempo de internação, deiscências do sítio operatório, sepse, aumento dos custos hospitalares e até morte. Os fatores associados com esse tipo de ocorrência são o local de inoculação da bactéria, a imunidade do hospedeiro e os cuidados peri e intraoperatórios. A profilaxia antibiótica em cirurgia é definida como administração de antibióticos imediatamente antes e durante o procedimento invasivo e está indicada em manipulações com maior risco de infecção, como em uso de próteses ou quando há risco de infecciosos graves, como nos procedimentos potencialmente contaminados. O antimicrobiano utilizado deve ser efetivo aos principais agentes infectantes, possibilitando procedimento seguro, com custo acessível, bem como deve estar na concentração plasmática e tecidual adequadas no momento da incisão e durante todo o ato cirúrgico. As cefalosporinas (cefazolina) são um dos principais antimicrobianos utilizados na profilaxia, devido também à sua atividade contra patógenos da pele. A via de administração preferencial é a endovenosa.

Palavras-chave

Antimicrobiano; Profilaxia antibiótica; Infecções urinárias; Infecção de sítio cirúrgico; Resistência antimicrobiana.