Interpretação da tromboelastometria na emergência
In: PROMEDE C6V4
Autores deste artigo
- FELIPE GALDINO CAMPOS
- ROSENY DOS REIS RODRIGUES
Resumo
A interpretação de testes viscoelásticos no cenário da emergência mostra-se cada vez mais presente para o tratamento das coagulopatias, principalmente no cenário de politrauma. Os atuais testes de rotina que avaliam a coagulação, como o tempo de protrombina, o tempo de tromboplastina parcial ativada e a dosagem de fibrinogênio, são exames laboratoriais estáticos que não refletem a dinâmica do processo de formação e degradação do coágulo. Este artigo traz uma metodologia prática de como interpretar a tromboelastometria e, a partir desse passo a passo, possibilita entender onde se encontra o defeito hemostático, além de auxiliar na racionalização do uso de hemocomponentes administrados para o paciente; essa ação permite a prevenção de eventos potencialmente deletérios de transfusão, bem como o aumento de eventos tromboembólicos, redução de complicações cardiovasculares, infecção, taxa de reinternação após 30 dias. A implantação do teste de tromboelastometria rotacional ? ROTEM ?é cada vez mais presente nas unidades de saúde brasileiras, sejam elas privadas ou públicas. O alto custo da introdução do dispositivo point-of-care de coagulação é recompensado pelo menor valor gasto de transfusão de hemocomponentes e de tempo de internação, podendo o clínico emergencista praticar uma medicina mais precisa e racional.
Palavras-chave
Tromboelastometria; Tromboelastografia; Sangramento; Emergência; Coagulopatia.
Detalhes
Título
Interpretação da tromboelastometria na emergência
Autores
FELIPE GALDINO CAMPOS; ROSENY DOS REIS RODRIGUES
Assunto / Palavras-chave
Tromboelastometria; Tromboelastografia; Sangramento; Emergência; Coagulopatia.
Editora
Artmed Panamericana
Ano de publicação
2023
DOI
10.5935/978-85-514-1215-2.C0005
Ciclo
6
Volume
4
Páginas
81 - 100
Idioma
pt (padrão do ISO 639)
Copyright
@2023 Artmed Panamericana