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FRATURA SUPRACONDILIANA DO ÚMERO NA CRIANÇA

Autores: Ana Maria Ferreira Paccola, William Dias Belangero
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  • Introdução

“Coitado do jovem ortopedista cujo primeiro caso se tratar de uma fratura do cotovelo”, Mercer Rang cita essa frase para iniciar seu capítulo de fraturas do cotovelo, com boa razão.1 O conceito de que fraturas em crianças tendem a consolidar sem maiores sequelas pode ser um equívoco quando consideramos as da região do cotovelo, que apresentam elevada incidência de fraturas e complicações, necessitando de atenção redobrada por parte dos ortopedistas.

Conceitualmente, é melhor fragmentar, anatomicamente, as fraturas do cotovelo das crianças. Cada fratura tem suas particularidades quanto à anatomia, incidência, tratamento e desafios. A alta incidência de deformidade residual e o potencial para complicações neurovasculares das fraturas supracondilianas tornam-nas virtualmente graves.2

  • Objetivos

Após a leitura do presente artigo, o leitor poderá:

 

  • estabelecer uma rotina adequada de abordagem inicial da criança com fratura supracondiliana do úmero;
  • reconhecer e classificar a fratura, e com isso orientar o tratamento adequado;
  • conhecer os aspectos que deverão ser levados em conta na escolha do tipo de tratamento;
  • conhecer as principais técnicas cirúrgicas para o tratamento dessas fraturas;
  • reconhecer as principais complicações e como evitá-las.
  • Esquema conceitual
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