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ABORDAGEM DA DIARREIA CRÔNICA EM ADULTOS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

Autores: Laureen Engel, Maurício Godinho Kolling
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  • Introdução

A diarreia é um dos sintomas gastrintestinais mais comuns e motivo frequente de consultas na atenção primária à saúde (APSatenção primária à saúde). Quando crônica, apresenta-se como um desafio diagnóstico por causa das múltiplas etiologias possíveis que cursam com esse quadro e de exames pouco sensíveis ou indisponíveis na rede básica para a maior parte das causas mais comuns. Tem prevalência aproximada de 1 a 5% da população,1 com um custo estimado anual relacionado a esse problema, nos Estados Unidos, de 524 milhões de dólares diretamente e de 136 milhões de dólares indiretamente.2

A avaliação diagnóstica é definida a partir da identificação de sinais e sintomas sugestivos de um dos três principais tipos de diarreia — aquosa, inflamatória ou gordurosa —, bem como da identificação de sinais de alarme, sendo os exames laboratoriais direcionados conforme a suspeita. Direciona-se o tratamento, via de regra, ao diagnóstico específico causador da sintomatologia. Eventualmente, contudo, não se identifica etiologia, situação em que se pode realizar tratamento sintomático.

Este capítulo visa guiar os médicos, ao se depararem com a queixa de diarreia crônica no consultório, de forma a realizarem uma abordagem racional e efetiva no manejo de seus pacientes.

  • Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

 

  • definir diarreia crônica;
  • diferenciar os tipos de diarreia e as causas mais prevalentes;
  • guiar uma abordagem diagnóstica racional em casos de diarreia, dentro da perspectiva da APSatenção primária à saúde, no Sistema Único de Saúde (SUS);
  • descrever as principais entidades clínicas que cursam com diarreia crônica e seus tratamentos.
  • Esquema conceitual
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