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ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DAS FRATURAS MALEOLARES DO TORNOZELO

Danilo Antonio Oliveira

Inácio Diogo Asaumi

Nacime Salomão Barbachan Mansur

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Introdução

Composta por tíbia, fíbula e talo, a articulação do tornozelo depende de estruturas estáticas (ligamentos), assim como de estruturas dinâmicas (músculos) para assegurar sua estabilidade.

Fraturas do tornozelo são lesões ortopédicas que apresentam alta prevalência em atividades que demandam maior desempenho, sejam desenvolvidas por atletas profissionais ou amadores. São as mais comuns dentre todas as fraturas que acometem as articulações de carga do corpo humano, conhecidas também como fraturas maleolares porque acometem um ou mais de seus três maléolos (lateral, medial e posterior).1 É possível observar fraturas unimaleolares, bimaleolares ou trimaleolares.

Em um estudo epidemiológico envolvendo 1.500 fraturas do tornozelo, as fraturas unimaleolares laterais ocorreram em dois terços dos pacientes, as fraturas bimaleolares em um quarto e as fraturas trimaleolares nos 7% remanescentes.2

A distribuição da prevalência da fratura unimaleolar é bimodal, isto é, apresenta um pico em pacientes jovens, sendo decorrente de trauma de alta energia, e outro pico em idosos, estando relacionada a trauma de baixa energia.2

Na prática clínica, é possível classificar as fraturas do tornozelo levando em consideração o nível da fíbula onde a lesão se encontra (segundo a classificação proposta por Danis-Weber e adotada pela American Orthopaedic Trauma Association [grupo AO-OTA]) ou o mecanismo de lesão (classificação de Lauge-Hansen).

Quanto aos tipos de tratamento de escolha (cirúrgico ou conservador) para as lesões decorrentes de fraturas do tornozelo, a literatura não mostra superioridade de um em relação a outro, mas aponta pontos negativos das abordagens que devem ser levados em consideração no momento de sua indicação. Portanto, o melhor tratamento é aquele proposto por uma equipe experiente e realizado de forma individualizada.

Objetivos

Ao final da leitura deste artigo, o leitor será capaz de

 

  • identificar e classificar fraturas do tornozelo (fraturas maleolares);
  • reconhecer as diferentes classificações das fraturas do tornozelo utilizadas na literatura atual;
  • indicar a melhor abordagem fisioterapêutica para cada caso de fratura do tornozelo, levando em consideração as peculiaridades de cada modalidade de tratamento.

 

Esquema conceitual

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