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ALERGIA OCULAR

Autores: Tais Hitomi Wakamatsu, Myrna Serapião dos Santos
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  • Introdução

A alergia é uma doença comum, que afeta cerca de 15 a 20% da população mundial, e os sintomas oculares estão presentes em 40 a 60% dessa população.1

A alergia ocular é uma desordem de hipersensibilidade da superfície ocular caracterizada por episódios recorrentes de prurido e de olho vermelho.

Muitos pacientes com alergia ocular podem apresentar outras condições atópicas, como rinite, asma, dermatite atópica e antecedentes familiares, em razão de seu caráter hereditário.

A alergia ocular é tipicamente associada à reação de hipersensibilidade do tipo I, mediada pela imunoglobulina E (IgEimunoglobulina E) em resposta a um antígeno ambiental e, nos casos mais graves, por reação de hipersensibilidade do tipo IV.

As formas clínicas da alergia ocular podem ser divididas em cinco grupos:

 

  • conjuntivite alérgica sazonal (CASconjuntivite alérgica sazonal) ou aguda;
  • conjuntivite alérgica perene (CAPconjuntivite alérgica perene) ou crônica;
  • ceratoconjuntivite primaveril (CCPceratoconjuntivite primaveril);
  • ceratoconjuntivite atópica (CCAceratoconjuntivite atópica);
  • conjuntivite papilar gigante (CPGconjuntivite papilar gigante).

Este artigo revisará a alergia ocular, especificando as formas de apresentação clínica, sua fisiopatologia, sua história, seus métodos diagnósticos e seu tratamento. No final do artigo, serão apresentados casos clínicos para sedimentar os conhecimentos adquiridos.

  • Objetivos

Ao final da leitura deste artigo, o leitor será capaz de

 

  • compreender a alergia ocular;
  • reconhecer as formas de apresentação clínica, a fisiopatologia, a história, os métodos diagnósticos e o tratamento da alergia ocular.
  • Esquema conceitual
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