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ASSISTÊNCIA DOMICILIAR EM PEDIATRIA

Sandra Alves do Carmo

Isabel Cristina dos Santos Oliveira

Glauciene Cavalcante Gomes

Roberta Dantas Breia de Noronha

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  • Introdução

A assistência domiciliar é uma modalidade de cuidado que oferece a crianças, adolescentes e familiares o apoio à saúde no domicílio.1

A assistência domiciliar em pediatria é fundamental para a continuidade do tratamento de crianças e adolescentes com doenças crônicas e dependentes de tecnologias. O cotidiano do familiar/cuidador desses pacientes leva a um desgaste físico e emocional muito grande, que pode causar problemas de saúde e incapacidade para desempenhar o cuidado no domicílio. O desgaste também acontece com a equipe de saúde, inclusive com o enfermeiro, uma vez que essa clientela é muito específica.

O enfermeiro precisa estar habilitado e capacitado para cuidar, além da criança e do adolescente, da família dessa população. Também, deve educar a família para os cuidados no domicílio e prepará-la para a possibilidade de óbito eminente.

O enfermeiro que assiste em domicílio precisa ter um olhar diferenciado e entender que os cuidados ocorrem de acordo com a rotina da família, e não da unidade hospitalar. Deve também ser acolhedor e proporcionar escuta atenta para não focar apenas na tecnologia dura (cuidado técnico focado no uso de aparelhos, máquinas e normas1), e sim valorizar a tecnologia leve (cuidado voltado para o vínculo, o apoio, a escuta e o acolhimento1), apoiando o familiar/cuidador nas dimensões biopsicossocial espiritual.1

  • Objetivos

Ao final da leitura deste artigo, o leitor será capaz de

 

  • descrever a implantação, a implementação e o funcionamento de um setor de assistência domiciliar em pediatria;
  • definir a abordagem e os procedimentos técnicos, a partir do olhar do enfermeiro, durante a consulta no ambiente domiciliar;
  • identificar as necessidades da criança, do adolescente e de sua família durante a consulta no ambiente domiciliar;
  • atualizar-se sobre as portarias que regem a atenção domiciliar e os graus de complexidade unificados pelo Sistema Único de Saúde (SUSSistema Único de Saúde);
  • distinguir os membros da equipe matricial e de apoio;
  • reconhecer a importância do enfermeiro como educador, e do cuidado centrado na criança, no adolescente e na família;
  • incluir, na abordagem física, o cuidado psicossocial e espiritual, atentando para as orientações da assistência de acordo com a avaliação econômica da família.
  • Esquema conceitual
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