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DIAGNÓSTICO DE FEOCROMOCITOMA E PARAGANGLIOMA

Autores: Paula Condé Lamparelli Elias , Lívia Mara Mermejo, Margaret de Castro
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  • Introdução

O feocromocitoma (Feofeocromocitoma) e o paraganglioma (PGLparaganglioma) são tumores neuroendócrinos raros, derivados das células da crista neural, e podem ou não ser secretores de catecolaminas.1

O Feofeocromocitoma origina-se das células cromafins adrenais e geralmente é produtor de catecolaminas e seus metabólitos. O homólogo extra-adrenal do Feofeocromocitoma, o PGLparaganglioma, pode ser originário dos gânglios simpáticos torácicos ou abdominais, sendo também secretor de catecolaminas ou originário de gânglios parassimpáticos, geralmente localizados na cabeça e pescoço e, habitualmente, não são secretores.1

Há 15 anos, novas descobertas no campo da biologia molecular alteraram o paradigma diagnóstico dos Feofeocromocitomas/PGLparagangliomas, proporcionando mudanças não só na compreensão da fisiopatologia desses tumores, como no diagnóstico, no seguimento e na terapêutica desses pacientes.

  • Objetivos

Ao final da leitura deste artigo, o leitor será capaz de

 

  • identificar as principais síndromes genéticas e os genes envolvidos nos feocromocitomas/paragangliomas;
  • propor o diagnóstico molecular baseado no quadro clínico;
  • reconhecer o quadro clínico dos feocromocitomas/paragangliomas familiares e isolados;
  • proceder ao diagnóstico laboratorial feocromocitomas/paragangliomas;
  • indicar os exames de imagem mais apropriados em cada caso de feocromocitomas/paragangliomas.
  • Esquema conceitual
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