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Distocia em cadelas e gatas

Marcelo Carvalho dos Santos

Isabel Candia Nunes da Cunha

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Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

  • identificar os estágios do parto normal de cadelas e gatas;
  • reconhecer os mecanismos fisiopatológicos responsáveis pelo desenvolvimento de sinais clínicos em animais com distocia;
  • diferenciar e reconhecer fatores maternos e fetais da distocia;
  • estabelecer condutas adequadas para o diagnóstico e o tratamento da distocia em cadelas e gatas.

Esquema Conceitual

Introdução

VIDEOAULA DO CAPÍTULO COMPLETO

A distocia, ou parto anormal, é definida como a situação obstétrica em que a mãe não é capaz de expulsar um ou mais fetos através do canal do parto, independentemente da causa.

A incidência de distocia em cadelas e gatas, em geral, é de cerca de 5%. Contudo, reconhece-se que, em certas raças com acondroplasia e braquicefalia, pode se aproximar de 100%.1 A condição é mais frequente em cadelas do que em gatas, e as cadelas de raças pequenas têm maior predisposição do que as de raças grandes.2

A distocia tradicionalmente é classificada como materna ou fetal, dependendo se as causas são consideradas problemas da parturiente ou dos fetos. Essa condição também pode decorrer de uma combinação de fatores. Nesse sentido, há a possibilidade de ambas as etiologias (materna e fetal) contribuírem simultaneamente para o parto anormal. Por exemplo, por um lado, a inércia uterina pode ser um resultado (consequência); por outro, pode ser a causa de um desvio lateral da cabeça fetal logo após o final do trabalho de parto.

Neste capítulo, serão abordados tópicos acerca da gestação de cadelas e gatas, como anatomia da placenta, endocrinologia do parto, cuidados com a gestante, estágios do parto eutócico, etiologia, dados epidemiológicos, avaliação e tratamento do parto distócico.

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