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FISIOTERAPIA NA DISPLASIA COXOFEMORAL

Autores: Stella Helena Sakata Lopes, Thamires Shizue Panassol Mizobe
epub-PROMEVET-PA-C6V2_Artigo3

Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

  • revisar o protocolo de reabilitação da displasia coxofemoral;
  • avaliar como a cinesioterapia e hidroterapia podem ajudar na reabilitação da displasia coxofemoral;
  • utilizar a analgesia com agentes físicos na displasia coxofemoral;
  • propor a oxigenoterapia hiperbárica na analgesia da displasia coxofemoral.

Esquema conceitual

Introdução

A displasia coxofemoral é uma alteração genética e hereditária do crescimento da articulação coxofemoral, sendo representada pela disparidade entre a massa muscular primária e o rápido crescimento ósseo, o que gera instabilidade articular com variáveis graus de incongruência e subluxação da cabeça do fêmur em relação ao acetábulo. Entre os fatores etiológicos, além dos citados, constam fatores ambientais, rápido ganho de peso e castração precoce.1

A dor e o grau de claudicação nos pacientes com displasia coxofemoral costumam ser variáveis, e os sinais podem ser agudos ou crônicos, dependendo da velocidade da progressão da doença, podendo apresentar intolerância ao exercício, dificuldade ao subir rampas ou escadas, claudicação uni ou bilateral, dificuldade de se levantar após repouso e diminuição da amplitude de movimento da articulação coxofemoral.1

A fisioterapia veterinária vem sendo utilizada em pequenos animais na recuperação de afecções ortopédicas ou neurológicas, tornando o seu uso cada vez mais comum quando se almeja a melhora na recuperação.2

O início do uso da fisioterapia em animais veio da sua utilização em cães como modelo experimental para a fisioterapia em humanos, partindo disso a ideia de unir a terapia física e a medicina veterinária. A partir disso, foram adaptados os protocolos de fisioterapia humana para a fisioterapia e reabilitação animal.3

A reabilitação canina ganhou interesse no ano de 1980 nos EUA, com a necessidade de melhor recuperação do paciente no pós-operatório, uma vez que os resultados encontrados em humanos que passavam pela reabilitação no pós-cirúrgico eram bons.2 No Brasil, teve início no ano de 2004, sendo que, em 2000, foram iniciados os primeiros cursos de fisioterapia veterinária para médicos veterinários.3

O tratamento da displasia coxofemoral tem como intuito controlar a dor, promover a estabilização articular e minimizar a progressão da osteoartrose.

O paciente pode evoluir de maneira conservativa pelo reforço muscular com a cinesioterapia, hidroterapia e analgesia com agentes físicos (como laser, magnetoterapia, ultrassom com estimulação elétrica). Além disso, após a cirurgia, o tratamento pode ajudar na evolução do paciente no pós-operatório (sinfisiodese púbica juvenil, osteotomia tripla da pelve, denervação acetabular, excisão da cabeça e do colo femorais ou prótese total).1

Displasia coxofemoral

A displasia coxofemoral é uma frouxidão da articulação coxofemoral observada nos animais.4

Na fase inflamatória da displasia coxofemoral (Figura 1), ocorre a frouxidão nas estruturas de suporte, resultando em sinovite, aumento da produção de líquido sinovial e espessamento da cápsula articular.4

FIGURA 1: Fase inflamatória. // Fonte: Adaptada de Denny e Butterworth (2006).4

Na fase de remodelação da displasia coxofemoral (Figura 2), ocorre a erosão das bordas do acetábulo e a osteofitose em torno do colo femoral, da fossa e das bordas acetabulares.4

FIGURA 2: Fase de remodelação. // Fonte: Adaptada de Denny e Butterworth (2006).4

Na fase de estabilização da displasia coxofemoral (Figura 3), quando o paciente apresenta entre 12 e 15 meses de idade, a articulação se encontra mais estável devido ao espessamento da cápsula, ao remodelamento do acetábulo e da cabeça do fêmur e à melhora do suporte muscular.4

FIGURA 3: Fase de estabilização. // Fonte: Adaptada de Denny e Butterworth (2006).4

Tratamento

O tratamento para a displasia coxofemoral é multimodal, no qual os clínicos, cirurgiões e fisiatras atuam em conjunto para promover melhores resultados. Tem como objetivo a estabilização articular, o controle da dor e a diminuição da progressão da osteoartrose, sendo, muitas vezes, a dor e a claudicação resolvidas apenas com a fisioterapia e medicação.1

Entre as modalidades fisioterapêuticas veterinárias para o tratamento da displasia coxofemoral, podem ser usadas a cinesioterapia e a hidroterapia para fortalecimento muscular, os agentes físicos para controle da dor e a oxigenoterapia hiperbárica e o shock wave como outras alternativas.1,5–7

Cinesioterapia

A cinesioterapia consiste no tratamento das doenças por meio dos movimentos, sejam eles passivos ou ativos, exercícios posturais e de fortalecimento, equilíbrio e coordenação motora, podendo ser utilizados recursos, como bolas, pranchas e discos de equilíbrio, faixas de tensão (therabands®), obstáculos e as mãos do terapeuta.1,8

A cinesioterapia tem como objetivo o reforço da musculatura que participa da extensão e flexão do quadril (glúteos superficial, médio e profundo, iliopsoas, semitendinoso, semimembranoso, sartório, grácil, pectíneo e obturador interno), que, ao apresentar tônus após fortalecimento, leva à melhora da frouxidão ligamentar e diminuição da instabilidade articular. Os exercícios indicados para o reforço muscular são:1,8

  • obstáculos;
  • senta e levanta;
  • dança;
  • slalom;
  • discos de equilíbrio.

A Figura 4 mostra exercício com discos de equilíbrio.

FIGURA 4: Exercício isométrico no disco de equilíbrio. Fortalecimento da musculatura do quadril. // Fonte: Sakata (2019).1

A Figura 5 mostra o exercício de obstáculos.

FIGURA 5: Exercício de obstáculos. Trabalho de extensão, flexão e descarga de peso dos membros pélvicos. // Fonte: Sakata (2019).1

ATIVIDADES

1. Com relação à displasia coxofemoral em animais, assinale V (verdadeiro) ou F (falso).

A displasia coxofemoral é uma alteração genética e hereditária do crescimento da articulação coxofemoral.

A castração tardia e o uso de rações ricas em cálcio são fatores etiológicos de displasia coxofemoral.

A displasia coxofemoral é representada pela disparidade entre a massa muscular primária e o rápido crescimento ósseo.

Os sinais podem ser leves ou graves, dependendo da articulação acometida.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

a V — F — V — F

b F — V — F — V

c F — F — V — V

d V — V — F — F

Confira aqui a resposta

Resposta incorreta. A alternativa correta é a "A".


A displasia coxofemoral é uma alteração genética e hereditária do crescimento da articulação coxofemoral, sendo representada pela disparidade entre a massa muscular primária e o rápido crescimento ósseo, o que gera instabilidade articular com variáveis graus de incongruência e subluxação da cabeça do fêmur em relação ao acetábulo. Entre os fatores etiológicos, além dos citados, constam: fatores ambientais, rápido ganho de peso e castração precoce. A dor e o grau de claudicação nos pacientes com displasia coxofemoral costumam ser variáveis, e os sinais podem ser agudos ou crônicos, dependendo da velocidade da progressão da doença.

Resposta correta.


A displasia coxofemoral é uma alteração genética e hereditária do crescimento da articulação coxofemoral, sendo representada pela disparidade entre a massa muscular primária e o rápido crescimento ósseo, o que gera instabilidade articular com variáveis graus de incongruência e subluxação da cabeça do fêmur em relação ao acetábulo. Entre os fatores etiológicos, além dos citados, constam: fatores ambientais, rápido ganho de peso e castração precoce. A dor e o grau de claudicação nos pacientes com displasia coxofemoral costumam ser variáveis, e os sinais podem ser agudos ou crônicos, dependendo da velocidade da progressão da doença.

A alternativa correta é a "A".


A displasia coxofemoral é uma alteração genética e hereditária do crescimento da articulação coxofemoral, sendo representada pela disparidade entre a massa muscular primária e o rápido crescimento ósseo, o que gera instabilidade articular com variáveis graus de incongruência e subluxação da cabeça do fêmur em relação ao acetábulo. Entre os fatores etiológicos, além dos citados, constam: fatores ambientais, rápido ganho de peso e castração precoce. A dor e o grau de claudicação nos pacientes com displasia coxofemoral costumam ser variáveis, e os sinais podem ser agudos ou crônicos, dependendo da velocidade da progressão da doença.

2. Qual é o objetivo do tratamento da displasia coxofemoral?

Confira aqui a resposta

O tratamento da displasia coxofemoral tem como intuito controlar a dor, promover a estabilização articular e minimizar a progressão da osteoartrose.

Resposta correta.


O tratamento da displasia coxofemoral tem como intuito controlar a dor, promover a estabilização articular e minimizar a progressão da osteoartrose.

O tratamento da displasia coxofemoral tem como intuito controlar a dor, promover a estabilização articular e minimizar a progressão da osteoartrose.

3. Sobre as fases da displasia coxofemoral, correlacione a primeira e a segunda colunas.

1 Fase inflamatória

2 Fase de remodelação

3 Fase de estabilização

Ocorre a erosão das bordas do acetábulo e a osteofitose em torno do colo femoral, da fossa e das bordas acetabulares.

Observa-se articulação mais estável devido ao espessamento da cápsula, ao remodelamento do acetábulo e da cabeça do fêmur e à melhora do suporte muscular.

Ocorre a frouxidão nas estruturas de suporte, resultando em sinovite, aumento da produção de líquido sinovial e espessamento da cápsula articular.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

a 3 — 1 — 2

b 2 — 3 — 1

c 1 — 2 — 3

d 1 — 3 — 2

Confira aqui a resposta

Resposta incorreta. A alternativa correta é a "B".


Na fase inflamatória, ocorre a frouxidão nas estruturas de suporte, resultando em sinovite, aumento da produção de líquido sinovial e espessamento da cápsula articular. Na fase de remodelação, ocorre a erosão das bordas do acetábulo e a osteofitose em torno do colo femoral, da fossa e das bordas acetabulares. Na fase de estabilização, quando o animal apresenta entre 12 e 15 meses de idade, a articulação se encontra mais estável devido ao espessamento da cápsula, ao remodelamento do acetábulo e da cabeça do fêmur e à melhora do suporte muscular.

Resposta correta.


Na fase inflamatória, ocorre a frouxidão nas estruturas de suporte, resultando em sinovite, aumento da produção de líquido sinovial e espessamento da cápsula articular. Na fase de remodelação, ocorre a erosão das bordas do acetábulo e a osteofitose em torno do colo femoral, da fossa e das bordas acetabulares. Na fase de estabilização, quando o animal apresenta entre 12 e 15 meses de idade, a articulação se encontra mais estável devido ao espessamento da cápsula, ao remodelamento do acetábulo e da cabeça do fêmur e à melhora do suporte muscular.

A alternativa correta é a "B".


Na fase inflamatória, ocorre a frouxidão nas estruturas de suporte, resultando em sinovite, aumento da produção de líquido sinovial e espessamento da cápsula articular. Na fase de remodelação, ocorre a erosão das bordas do acetábulo e a osteofitose em torno do colo femoral, da fossa e das bordas acetabulares. Na fase de estabilização, quando o animal apresenta entre 12 e 15 meses de idade, a articulação se encontra mais estável devido ao espessamento da cápsula, ao remodelamento do acetábulo e da cabeça do fêmur e à melhora do suporte muscular.

Hidroterapia

A esteira aquática ou hidroesteira é um dos recursos que podem ser utilizados nos animais com displasia coxofemoral, na qual a altura da água pode ser controlada, regulando, assim, a descarga de peso sobre as articulações (Figuras 6A–C).1,8

FIGURA 6: Porcentagem de peso corpóreo quando imerso na água. A) Altura do carpo (95% do peso no solo). B) Altura do côndilo femoral (85% do peso no solo). C) Altura do flanco (38% do peso no solo). // Fonte: Arquivo de imagens das autoras.

No caso da displasia coxofemoral, deve-se trabalhar com a água na altura dos flancos (Figura 7), deixando o animal com apenas 40% do peso corpóreo sobre as articulações e caminhando sob a ação da resistência, o que fortalece, assim, a musculatura e leva ao aumento da amplitude do movimento.1,8

Na hidroesteira, o ideal é que se comece aos poucos. Por exemplo, deve-se iniciar com 5 minutos para que a musculatura seja condicionada e não haja dor devido ao acúmulo de ácido lático na musculatura. Deve-se lembrar de que 10 minutos de trabalho na hidroesteira é equivalente a 30 minutos de caminhada constante no solo. Devido a esse fato, não é recomendado que se passe de 15 minutos nos pacientes com displasia coxofemoral.1,8

FIGURA 7: Paciente displásico se exercitando na esteira aquática. // Fonte: Sakata (2019).1

Agentes físicos

A estimulação elétrica funcional (FES) pode ser utilizada na reabilitação de animais com displasia coxofemoral, promovendo a reeducação e o aumento da taxa de movimentação, tônus e força muscular. Na primeira fase de tratamento, é dada ênfase ao aumento do tônus e condicionamento muscular, sendo recomendado trabalhar as fibras de resistência (fibras vermelhas).1,8

As fibras de resistência são excitadas em uma frequência de 30 a 50Hz, com largura de pulso de 200μs, razão de tempo on/off de 1:2, sendo a intensidade elevada até que seja visualizada contração muscular, sendo o tempo de tratamento de 5 a 10 minutos ou por número de contrações (de 5 a 10 contrações).1,8

O laser vem sendo muito utilizado na promoção de analgesia e no controle da inflamação devido à diminuição de mediadores químicos pró-inflamatórios, como as interleucinas 1 e 6 (IL-1 e IL-6), o fator de necrose tumoral α (TNF-α) e a metaloproteinase (MMP).1,8 O comprimento de onda utilizado deve ser entre 808 e 904nm, sendo a dose recomendada de 1 a 4J para o último comprimento de onda citado (Figura 8).1

Uma das características da laserterapia é a sua capacidade de remielinização, não sendo seu uso recomendando após a denervação.

FIGURA 8: Aplicação da laserterapia para a dor em região de articulação coxofemoral acometida pela displasia. // Fonte: Arquivo de imagens das autoras.

O campo magnético pulsátil atua pela normalização do potencial de membrana, aumentando o fluxo intra e extracelular, causando a diminuição do tono simpático da musculatura estriada e proporcionando relaxamento muscular, diminuição da dor e redução da inflamação. É recomendado o uso de frequências entre 10 e 30Hz para efeito anti-inflamatório e entre 50 e 100Hz para efeito antálgico (Figura 9).

FIGURA 9: Aplicação do campo magnético pulsátil para dor e inflamação. // Fonte: Arquivo de imagens das autoras.

O ultrassom terapêutico (Figura 10) utiliza a energia mecânica vibracional, produzindo efeitos antálgicos, anti-inflamatórios e antiespasmódicos. Ao utilizar a forma contínua, o calor produzido controla a dor e a rigidez articular devido ao relaxamento das fibras musculares e à fluidificação do líquido sinovial.

É recomendada a dose de 1W/cm2 com 1MHz em modo contínuo no ultrassom terapêutico.1

FIGURA 10: Aplicação de ultrassom terapêutico em músculo com contratura. // Fonte: Sakata (2019).1

Shock wave

O shock wave utiliza ondas acústicas com várias frequências que passam através dos tecidos moles e alcançam a área escolhida a uma determinada profundidade, liberando energia e criando resposta biológica que promove analgesia e diminui alguns mediadores inflamatórios. Acredita-se que esse efeito antálgico se deve à liberação de citocinas e a fatores de crescimento ao redor do local a ser tratado, diminuindo, assim, os mediadores inflamatórios e o edema.8

O paciente que receberá o tratamento com shock wave deve ser sedado ou anestesiado antes de iniciar a sessão. São utilizados de 500 a 1.000 shocks com energia de 0,15mJ/mm2 e 180 pulsos/min na região, sendo feitos dois tratamentos espaçados de 3 a 4 semanas.8

Oxigenoterapia hiperbárica (câmara hiperbárica)

A oxigenoterapia hiperbárica utiliza oxigênio medicinal 100% em uma pressão de 1,5 a 2ATA (ou ATM) pelo período de 60 minutos, ocasionando a diminuição das moléculas de oxigênio, fazendo com que estas consigam adentrar os tecidos com maior facilidade, chegando a elevar o oxigênio circulante em 17 vezes o basal, tornando-o independente da hemoglobina (Figura 11).5

Devido ao efeito anti-inflamatório, antiálgico e de redução de edema, entre outros, a oxigenoterapia hiperbárica vem sendo utilizada na medicina veterinária atual, podendo ser uma opção para o tratamento de displasia coxofemoral.5–7

FIGURA 11: Paciente displásico durante a oxigenoterapia hiperbárica. // Fonte: Arquivo de imagens das autoras.

ATIVIDADES

4. A eletroterapia tem grande uso na fisioterapia veterinária, sendo o FES um dos tipos de correntes utilizadas para fortalecimento muscular. Com relação a esse tipo de corrente, por quanto tempo deve ser feito o tratamento?

a 10 minutos.

b 20 minutos.

c 30 minutos.

d 5 minutos.

Confira aqui a resposta

Resposta incorreta. A alternativa correta é a "A".


O tempo necessário para um número de contrações adequadas para o fortalecimento muscular é de 10 minutos.

Resposta correta.


O tempo necessário para um número de contrações adequadas para o fortalecimento muscular é de 10 minutos.

A alternativa correta é a "A".


O tempo necessário para um número de contrações adequadas para o fortalecimento muscular é de 10 minutos.

5. Observe as alternativas sobre as técnicas cirúrgicas que podem ser utilizadas em um animal displásico.

I. Artroplastia incisional da cabeça e do colo femoral.

II. Prótese de quadril.

III. Osteotomia tripla.

Qual(is) está(ão) correta(s)?

a Apenas a I e a II.

b Apenas a II.

c Apenas a III.

d A I, a II e a III.

Confira aqui a resposta

Resposta incorreta. A alternativa correta é a "D".


As técnicas citadas — artroplastia incisional da cabeça e do colo femoral, prótese de quadril e osteotomia tripla — servem de alternativa para o tratamento cirúrgico de um animal displásico. A técnica a ser utilizada vai depender da clínica do animal.

Resposta correta.


As técnicas citadas — artroplastia incisional da cabeça e do colo femoral, prótese de quadril e osteotomia tripla — servem de alternativa para o tratamento cirúrgico de um animal displásico. A técnica a ser utilizada vai depender da clínica do animal.

A alternativa correta é a "D".


As técnicas citadas — artroplastia incisional da cabeça e do colo femoral, prótese de quadril e osteotomia tripla — servem de alternativa para o tratamento cirúrgico de um animal displásico. A técnica a ser utilizada vai depender da clínica do animal.

6. Que agente físico não é recomendado após a denervação?

a Laser.

b Ultrassom.

c Radiofrequência.

d Campo magnético pulsátil.

Confira aqui a resposta

Resposta incorreta. A alternativa correta é a "A".


Uma das características da laserterapia é a sua capacidade de remielinização, não sendo seu uso recomendando após a denervação.

Resposta correta.


Uma das características da laserterapia é a sua capacidade de remielinização, não sendo seu uso recomendando após a denervação.

A alternativa correta é a "A".


Uma das características da laserterapia é a sua capacidade de remielinização, não sendo seu uso recomendando após a denervação.

7. Após uma artroplastia de cabeça e colo femoral, qual seria o agente físico menos indicado no pós-cirúrgico tardio?

a Crioterapia.

b TENS (neuroestimulação elétrica transcutânea).

c Radiofrequência.

d Campo magnético pulsátil.

Confira aqui a resposta

Resposta incorreta. A alternativa correta é a "A".


A crioterapia é indicada no pós-operatório imediato para evitar as lesões por hipoxia secundárias, diminuindo o metabolismo local.

Resposta correta.


A crioterapia é indicada no pós-operatório imediato para evitar as lesões por hipoxia secundárias, diminuindo o metabolismo local.

A alternativa correta é a "A".


A crioterapia é indicada no pós-operatório imediato para evitar as lesões por hipoxia secundárias, diminuindo o metabolismo local.

Cão da raça Husky, macho, 3 anos de idade, apresenta histórico de displasia coxofemoral grau 4 e contratura muscular de glúteo médio. Apresentou claudicação grau 3/5 na inspeção e escore corporal 4/9, o que não permitia manipulação dos membros pélvicos (abdução, adução, extensão e flexão) devido a muita dor.

A radiografia do animal (Figura 12) apresentou importante incongruência articular de ambas as articulações coxofemorais, associada ao arrasamento acetabular bilateral e a discreto espessamento do colo femoral direito. Foi encaminhado por colega devido à cronicidade do caso. O tutor relata que o animal fica junto de outro Husky de mesma idade e que ficam soltos no quintal, onde o piso é liso.

FIGURA 12: Radiografia ventrodorsal da pelve do paciente. // Fonte: Arquivo de imagens das autoras.

ATIVIDADES

8. Qual conduta deve ser tomada em relação ao paciente do caso clínico?

Confira aqui a resposta

A primeira conduta em relação ao paciente do paciente do caso clínico deve ser iniciar analgesia, utilizando-se agentes físicos e/ou câmara hiperbárica. Quando o animal apresentar conforto conforme sua evolução, deve-se introduzir exercícios para o fortalecimento muscular.

Resposta correta.


A primeira conduta em relação ao paciente do paciente do caso clínico deve ser iniciar analgesia, utilizando-se agentes físicos e/ou câmara hiperbárica. Quando o animal apresentar conforto conforme sua evolução, deve-se introduzir exercícios para o fortalecimento muscular.

A primeira conduta em relação ao paciente do paciente do caso clínico deve ser iniciar analgesia, utilizando-se agentes físicos e/ou câmara hiperbárica. Quando o animal apresentar conforto conforme sua evolução, deve-se introduzir exercícios para o fortalecimento muscular.

9. Que outra medida deve ser tomada em relação ao manejo do paciente do caso clínico?

Confira aqui a resposta

Em relação ao manejo do paciente do caso clínico, devem ser utilizadas meias ou paws nas patas do animal ou ainda utilizados tapetes de borracha no local onde o paciente fica para que não escorregue.

Resposta correta.


Em relação ao manejo do paciente do caso clínico, devem ser utilizadas meias ou paws nas patas do animal ou ainda utilizados tapetes de borracha no local onde o paciente fica para que não escorregue.

Em relação ao manejo do paciente do caso clínico, devem ser utilizadas meias ou paws nas patas do animal ou ainda utilizados tapetes de borracha no local onde o paciente fica para que não escorregue.

10. Observe as alternativas sobre os exercícios que poderiam ser realizados para reforço muscular, caso o animal apresente boa analgesia após algumas sessões de fisioterapia.

I. Isometria.

II. Hidroterapia.

III. Senta e levanta.

Qual(is) está(ão) correta(s)?

a Apenas a I e a II.

b Apenas a II.

c Apenas a III.

d A I, a II e a III.

Confira aqui a resposta

Resposta incorreta. A alternativa correta é a "D".


A isometria, a hidroterapia e o senta e levanta servem para o reforço muscular de alguns dos grupos musculares importantes para melhora da qualidade de vida do animal com displasia coxofemoral.

Resposta correta.


A isometria, a hidroterapia e o senta e levanta servem para o reforço muscular de alguns dos grupos musculares importantes para melhora da qualidade de vida do animal com displasia coxofemoral.

A alternativa correta é a "D".


A isometria, a hidroterapia e o senta e levanta servem para o reforço muscular de alguns dos grupos musculares importantes para melhora da qualidade de vida do animal com displasia coxofemoral.

11. Qual é a melhor conduta no caso clínico?

a Denervação.

b Fisioterapia.

c Câmara hiperbárica e fisioterapia.

d Câmara hiperbárica.

Confira aqui a resposta

Resposta incorreta. A alternativa correta é a "C".


A ação anti-inflamatória e antálgica da câmara hiperbárica, aliada aos exercícios e à analgesia local, levará à melhora do caso clínico apresentado.

Resposta correta.


A ação anti-inflamatória e antálgica da câmara hiperbárica, aliada aos exercícios e à analgesia local, levará à melhora do caso clínico apresentado.

A alternativa correta é a "C".


A ação anti-inflamatória e antálgica da câmara hiperbárica, aliada aos exercícios e à analgesia local, levará à melhora do caso clínico apresentado.

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