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LESÕES POR PRESSÃO: ORIENTAÇÕES E EVIDÊNCIAS PARA O CUIDADO AO PACIENTE CRÍTICO

Autor: Daniela de Oliveira Cardozo
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  • Introdução

A pele, maior órgão do corpo humano, além de exercer múltiplas funções, é responsável pelo primeiro contato do corpo com o meio externo. As pessoas dependem da pele para proteção, regulação térmica, imunidade e percepção sensitiva. Esse órgão atua ainda como um cartão de visitas, visto que reflete condições psicológicas, idade, diferenças étnicas e culturais.1

Os pacientes hospitalizados apresentam grande potencial para desenvolver lesões na pele, e aqueles internados em unidade de terapia intensiva (UTIunidade de terapia intensiva) têm agravantes, visto que, mesmo com serviço especializado e alta tecnologia, observam-se desequilíbrio nos principais sistemas fisiológicos — há perdas importantes nos sistemas vascular, termorregulatório, nutricional —, doenças crônicas ou traumas que comprometem a percepção sensorial.2,3

A lesão por pressão (LPPlesão por pressão) no paciente crítico, condição frequente, é um grande desafio para a equipe de enfermagem, pois esses indivíduos apresentam déficits fisiológicos e comorbidades agravantes. Com os processos difundidos de segurança do paciente, prevenção de eventos adversos e qualidade da assistência, é preciso ter certeza de que o melhor cuidado está sendo prestado, baseado em evidências e em melhores práticas. Além disso, com relação às LPPlesão por pressãos, é preciso conhecimento sobre a nomenclatura atual, a classificação, os fatores predisponentes, suas influências sobre o cuidado e as novas tecnologias que permitem preveni-las.4

Neste capítulo, serão abordadas as incidências de LPPlesão por pressãos no Brasil e no mundo, a caracterização dessas lesões e as novas orientações disponíveis. Também serão discutidas sua formação e classificação, a possibilidade de evitá-las em pacientes críticos, as evidências disponíveis e as novas tecnologias voltadas para o cuidado desse público.

  • Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

 

  • reconhecer os estágios das LPPlesão por pressãos;
  • identificar os fatores predisponentes para o desenvolvimento de LPPlesão por pressãos no paciente crítico;
  • descrever os mecanismos de desenvolvimento das LPPlesão por pressãos;
  • estabelecer os protocolos de prevenção e monitoramento dos índices de LPPlesão por pressãos na UTIunidade de terapia intensiva;
  • destacar as novas tecnologias disponíveis para prevenção das LPPlesão por pressãos.
  • Esquema conceitual
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