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MENINGITE NEONATAL

Autor: Karina Nascimento Costa
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  • Introdução

A meningite bacteriana é uma infecção grave que está associada a uma alta morbidade e mortalidade no período neonatal. O diagnóstico precoce e adequado é essencial para que os recém-nascidos (RNrecém-nascidos) infectados apresentem uma boa evolução.

Apesar de a incidência global e a mortalidade terem diminuído nas últimas décadas, a morbidade associada à meningite neonatal permanece inalterada. Estratégias de prevenção e de diagnóstico têm sido enfocadas na pesquisa médica com o objetivo de melhorar a evolução desses RNrecém-nascidos.

A meningite é uma inflamação aguda das meninges, do espaço subaracnoide e da vasculatura cerebral que resulta em infecção, cuja manifestação ocorre por elevação do número de leucócitos no líquido cefalorraquidiano (LCRlíquido cefalorraquidiano ). É frequente o aumento da proteína e a redução da glicose no LCRlíquido cefalorraquidiano .1

A meningite neonatal pode ser caracterizada como de início precoce ou tardio, dependendo da presença de sinais de infecção por um período inferior ou igual a 72 horas de vida, ou isolamento do microrganismo em cultura por um período superior a 72 horas de vida.1

  • Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de:

 

  • descrever a meningite neonatal;
  • reconhecer os principais eventos fisiopatológicos que concorrem para a infecção e a lesão cerebral na meningite;
  • identificar os fatores que influenciam o prognóstico dos pacientes com meningite;
  • estabelecer o diagnóstico clínico e laboratorial da meningite, reconhecendo os parâmetros de normalidade do LCRlíquido cefalorraquidiano no período neonatal;
  • indicar o tratamento para a meningite, estabelecendo a antibioticoterapia adequada e determinando sua duração.

 

  • Esquema conceitual
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