Objetivos
Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de
- definir saúde comunitária e farmácia orientada para a comunidade;
- diferenciar os serviços localizados na comunidade e os serviços orientados para a comunidade;
- analisar os valores da farmácia orientada para a comunidade;
- avaliar o papel do farmacêutico em uma equipe de saúde;
- descrever a capacitação necessária na formação de farmacêuticos em orientação comunitária;
- analisar as oportunidades e os desafios de implementar a farmácia orientada para a comunidade no Sistema Único de Saúde.
Esquema conceitual
Introdução
Neste capítulo, serão abordados temas centrados na saúde comunitária como base para os fundamentos de seu cuidado, tanto no que diz respeito à saúde em geral como no que se refere à prestação de serviços por profissionais farmacêuticos.
A profissão farmacêutica — com sua independência na formação acadêmica e seu exercício profissional tanto em estabelecimentos na comunidade, em clínicas ou instituições, como em hospitais, serviços públicos ou privados — provê uma função essencial no cuidado e na educação relacionados com saúde e doença.
Como membro da equipe de saúde, a prestação de serviços farmacêuticos é, por um lado, determinada com referência a outras profissões que realizam o diagnóstico e pela necessidade de tratamento farmacológico, fornecimento de vacinas e outros produtos/tecnologias para prevenir, curar e promover a saúde. Por outro lado, novos desenvolvimentos da profissão oferecem um espaço para estender suas funções no cuidado da saúde comunitária.
Nesse marco funcional, serão definidos conceitos de comunidade, saúde comunitária, atenção primária e atenção primária orientada à comunidade (APOC). A partir desses conceitos, serão abordadas noções sobre farmácia comunitária, desenvolvimento da farmácia orientada para a comunidade (FOCo) e papel dos profissionais farmacêuticos como membros da equipe de saúde e na orientação comunitária.