ESTIMULAÇÃO SENSÓRIO-MOTORA EM TERAPIA INTENSIVA NEONATAL

Autores deste artigo

• KAREN CAROLINE VASCONCELOS QUEIROZ

• LETÍCIA DE PAULA SILVEIRA

Resumo

O desenvolvimento infantil é afetado diretamente pelas experiências e pela interação com o ambiente. Alguns fatores de risco podem aumentar a chance de hospitalização e a probabilidade de surgirem transtornos de desenvolvimento, impactando a qualidade de vida dessa população. Por isso, é necessário adotar medidas que protejam e favoreçam esse processo, sobretudo em ambientes de cuidados intensivos neonatais. Nesse sentido, a estimulação sensório-motora (ESM) é recomendada para diminuir os impactos desfavoráveis ao desenvolvimento neuropsicomotor (DNPM) e tem como objetivo organizar os sistemas (tátil, cinestésico, proprioceptivo, vestibular, olfativo, gustativo, auditivo, visual) e suas combinações. Pode-se categorizá-la em três modalidades ? estimulação unimodal, multimodal e exercícios/mobilizações ? e aplicá-las de acordo com a necessidade individual de cada recém-nascido (RN). Seus benefícios incluem a promoção de analgesia, ganho ponderal, diminuição do estresse, aquisição de habilidades motoras, entre outros. Em RNs de risco, os profissionais de saúde devem intervir junto aos familiares, de modo que a promoção de estímulos ocorra preventivamente no âmbito hospitalar, potencializando o desenvolvimento desses bebês.

Palavras-chave

Terapia Intensiva Neonatal; Recém-nascido prematuro; Programas nacionais de saúde; Desenvolvimento infantil; Desempenho psicomotor