PATOLOGIAS DA COLUNA VERTEBRAL: ESPONDILOLISTESE DEGENERATIVA

Autores deste artigo

• EDUARDO BARROS PUERTAS

• GABRIELA NEVES VAZ

• TIAGO FERREIRA JORGE

• VICTOR CAVALCANTE SCHUSSEL

Resumo

A espondilolistese degenerativa é caracterizada pelo deslizamento de uma vértebra em relação à vértebra subjacente, causado por alterações degenerativas da coluna vertebral. É a forma mais comum de espondilolistese, que ocorre principalmente em pacientes mais velhos. A prevalência da espondilolistese degenerativa aumenta com a idade, afetando mais frequentemente a região lombar. O quadro clínico da espondilolistese degenerativa é marcado por lombalgia, que pode ser agravada pelo movimento e por períodos prolongados de ortostatismo, podendo estar associada a sintomas relacionados à compressão de estruturas nervosas, como radiculopatia, déficit neurológico, alteração esfincteriana e claudicação neurogênica, a depender dos fatores associados ao deslizamento vertebral. O tratamento da espondilolistese degenerativa geralmente se inicia com terapias conservadoras, como fisioterapia, analgésicos, anti-inflamatórios não esteroidais e terapia ocupacional. Essas medidas visam aliviar a dor e melhorar a função. Quando os sintomas persistem ou se agravam, a cirurgia pode ser considerada. As opções cirúrgicas incluem descompressão neural, fusão espinhal convencional ou por técnicas minimamente invasivas, ou uma combinação dessas modalidades. Os resultados do tratamento da espondilolistese degenerativa variam, mas estudos mostram que tanto o tratamento conservador quanto o cirúrgico podem levar a uma melhora significativa da dor e da função na maioria dos pacientes. No entanto, complicações podem ocorrer, como recorrência da espondilolistese, falha da fusão vertebral, complicações neurológicas e sistêmicas. O acompanhamento adequado para o manejo das complicações é essencial para a obtenção de resultados favoráveis a longo prazo.

Palavras-chave

Coluna; Degenerativa; Espondilolistese; Estenose; Lombalgia.