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ACESSO AO CUIDADO PRIMÁRIO À SAÚDE: DO TRADICIONAL AO AVANÇADO

Ferla Maria Simas Bastos Cirino

Alexandre Ramiro Pinto

Lúcia Yasuko Izumi Nichiata

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Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

 

  • explicar o conceito de acesso/acessibilidade e os modelos de organização de agenda na atenção primária à saúde (APS);
  • refletir sobre os pilares que compõem a implantação do acesso avançado (AA);
  • relatar algumas experiências de implantação do AA na APS no Brasil e no mundo;
  • discutir sobre os desafios para implantação do AA e as formas de superação.

Esquema conceitual

Introdução

Garantir o acesso aos cuidados primários à saúde em tempo oportuno é um dos maiores desafios da saúde pública no Brasil e em outros países do mundo.1 Uma APS forte e resolutiva depende de acesso facilitado, garantindo atendimento em tempo oportuno, no horário mais adequado, com agendamento confortável e onde o usuário seja atendido por sua equipe de referência.2–5

A qualidade do acesso à APS é avaliada internacionalmente por duas medidas operacionais: o acesso oportuno e a continuidade do cuidado.

Considera-se acesso oportuno a capacidade de se obter um agendamento tão rápido quanto possível, oportunizando atendimento às demandas e condições agudas, que poderiam gerar gastos desnecessários se desviadas aos serviços de urgência e emergência.3,5

Por sua vez, a continuidade do cuidado é alcançada quando o profissional de saúde de referência mantém o acompanhamento do usuário sempre que necessário, visando ao fortalecimento de uma relação duradoura entre este e o profissional e, consequentemente, intensificando o cuidado individual e holístico.3,5

O presente capítulo foca no primeiro aspecto, que trata do acesso oportuno ao atendimento em serviços de saúde.