Objetivos
Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de
- reconhecer a história dos acessos venosos e da terapia infusional venosa (TIV);
- identificar a melhor abordagem de acesso venoso em urgência e emergência;
- definir a técnica mais adequada para promover acesso venoso em situações de urgência e emergência;
- reconhecer os principais dispositivos venosos destinados a acessos venosos periféricos e profundos, em situações de urgência e emergência;
- definir as condutas da equipe de enfermagem frente aos acessos e dispositivos venosos.
Esquema conceitual
Introdução
Um dos objetivos dos serviços de urgência e emergência é diminuir a morbidade e a mortalidade, bem como as sequelas incapacitantes dos indivíduos que dão entrada nessas unidades.1 Situações clínicas ou cirúrgicas traumáticas requerem dos enfermeiros competências, habilidades e atitudes a fim de proporcionar aos pacientes o melhor atendimento. Em uma parcela significativa desses atendimentos, haverá, em razão do estado clínico, demanda por acesso venoso como meio para medicalização.2
A identificação das necessidades clínicas do paciente conduzirá à seleção do acesso mais adequado ao atendimento, quer seja periférico, pelo uso da rede venosa superficial, ou mediante a instalação de dispositivos mais invasivos, como a punção de veias profundas não centrais, centrais2 ou até mesmo a punção intraóssea (IO).
Por vezes, a instalação de um acesso venoso periférico (AVP) calibroso será o suficiente para iniciar a estabilização do paciente e garantir a continuidade do atendimento. Em situações de AVP difícil, um enfermeiro habilitado à punção IO poderá realizar o procedimento. Caso haja necessidade, o médico deverá ser solicitado para providenciar um acesso venoso profundo a fim de garantir a terapêutica adequada.