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ACESSOS VENOSOS NO DEPARTAMENTO DE EMERGÊNCIA

Autores: Ricardo Del Manto , André Bohomol Velhote, Gisele Cristina Cecílio Del Manto
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  • Introdução

O primeiro relato de que se tem notícia na literatura médica sobre a cateterização intravascular data de 1733, quando Stephen Hales realizou a medida direta da pressão arterial (PApressão arterial) e da pressão venosa em animais, utilizando cânulas de latão antes, durante e após a indução de choque hemorrágico. Em seres humanos, atribui-se a Faivre, em 1856, a primeira mensuração direta de PApressão arterial, após a canulação da artéria de um membro amputado.

Ao longo do tempo, novos dispositivos vasculares foram desenvolvidos, permitindo não só a infusão de fármacos e soluções, mas também a monitorização hemodinâmica, a colocação de implante de eletrodos temporários e definitivos para o controle de arritmias cardíacas e a via de acesso para a realização de terapias dialíticas. Os cateteres intravasculares são indispensáveis na prática da medicina moderna. Os cateteres venosos periféricos são os dispositivos mais frequentemente utilizados na prática diária, em virtude de sua disponibilidade e da facilidade de inserção.

Define-se por canulação venosa central o posicionamento de um dispositivo apropriado de acesso vascular que, independentemente do local de inserção, atinja a veia cava superior ou inferior.1

  • Objetivos

Ao final da leitura deste artigo, o leitor será capaz de

 

  • reconhecer a escolha correta do dispositivo venoso mais adequado ao atendimento do paciente no departamento de emergência, suas indicações e complicações;
  • identificar as técnicas e os procedimentos envolvidos na utilização do dispositivo venoso.
  • Esquema conceitual
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