Objetivos
Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de
- definir corrente galvânica;
- observar e discutir o momento de aplicação da microeletrólise percutânea (MEP®);
- listar as principais patologias tratadas com MEP®;
- reconhecer o algoritmo e o raciocínio de intervenção;
- identificar os possíveis efeitos adversos de sua aplicação.
Esquema conceitual
Introdução
A microeletrólise percutânea (MEP®) é uma técnica que tem sido amplamente aceita na fisioterapia traumato-ortopédica e esportiva. Isso se deve ao fato de que ela tem alcançado sucesso em patologias crônicas de difícil resolução, sendo adotada como uma ferramenta indispensável pelas principais equipes em diversos âmbitos de atenção e complexidade. A técnica consiste na aplicação da corrente galvânica (ou contínua) catódica de baixa intensidade mediante uma agulha de acupuntura.
Entre as finalidades possíveis, destaca-se o estímulo aos tecidos profundos do corpo a fim de aliviar a dor e melhorar a funcionalidade do indivíduo. Para tal, a corrente elétrica é administrada localmente, ajustando sua intensidade de maneira cuidadosa para produzir um efeito terapêutico desejado e controlado.
A corrente galvânica de baixa intensidade na forma percutânea é comumente utilizada no tratamento de patologias musculoesqueléticas, como afecções tendíneas e pontos gatilhos. Entretanto, é importante notar que nem todas as patologias respondem igualmente bem a esse tipo de terapia e que uma avaliação clínica prévia é necessária para determinar se ela é adequada para cada caso.1–3