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ATUALIDADES EM RETINOBLASTOMA

Autores: Eduardo Büchele Rodrigues , Valeska Aparecida Riguette Costa
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  • Introdução

O retinoblastoma é a neoplasia intraocular primária mais comum em crianças, com incidência de 1 a cada 15.000-20.000 nascidos vivos. Representa 3% dos tumores pediátricos e não há predisposição de raça ou gênero, sendo que 90% dos casos é diagnosticado até os 3 anos de idade – a média de idade do diagnóstico é de 18 meses. Os casos unilaterais são diagnosticados mais tarde, aos 24 meses de vida,1 ao passo que os bilaterais são diagnosticados antes dos 12 meses de vida.

O retinoblastoma é unilateral em 70% dos casos e hereditário em 40% dos casos. Há uma estimativa de 5.000 novos casos em todo o mundo anualmente. O retinoblastoma é mapeado no cromossomo 13 (13q14). O diagnóstico precoce e o pronto tratamento contribuem de forma significativa para a sobrevivência do paciente e para a conservação do globo ocular. Não é raro, nos países em desenvolvimento, que o diagnóstico do retinoblastoma seja feito tardiamente, quando muitas vezes a doença já apresenta disseminação extraocular, tornando-se de pior prognóstico.2

  • Objetivos

Ao final da leitura deste artigo, o leitor será capaz de

 

  • identificar os principais sinais e sintomas do retinoblastoma;
  • avaliar o correto estadiamento para orientação do tratamento adequado;
  • reconhecer os melhores tratamentos disponíveis atualmente.
  • Esquema conceitual
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