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ATUALIZAÇÃO EM TRAUMA OCULAR

Autores: Pedro Carlos Carricondo, Daniel Costa, Epitácio Dias da Silva Neto, Lucca Ortolan Hansen
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  • Introdução

O trauma ocular é um assunto de grande relevância, em virtude do seu grande potencial de sequela ocular. O trauma ocular é a principal causa de cegueira monocular no mundo – mais de um milhão de pessoas têm perda de visão bilateral secundária a trauma ocular no mundo.

O trauma ocular também é responsável por 3% das queixas principais no departamento de emergência nos Estados Unidos. Em centros especializados, como no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSPHospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo), o trauma ocular chega a 13% dos atendimentos.

Até um terço dos casos de trauma ocular é de pacientes pediátricos, os quais apresentam dificuldades adicionais, por exemplo, dificuldade no exame oftalmológico de crianças, que podem requerer sedação para o exame adequado; nos pacientes menores de 5 a 7 anos, a falta de maturidade do eixo visual pode levar à ambliopia e ser causa de não recuperação da acuidade visual (AVacuidade visual), a despeito do tratamento adequado.

No trauma ocular, há um grande espectro de acometimento, de uma simples e pequena desepitelização a uma extensa rotura ocular com extravasamento do conteúdo do globo.

A avaliação inicial de todo trauma ocular deve incluir a avaliação do estado antitetânico do paciente, a colocação de curativo não compressivo até a avaliação pelo oftalmologista, a prescrição de antibiótico profilático sistêmico em casos claros de globo aberto e a prescrição de analgesia e de antieméticos, se condizente.1–3

  • Objetivos

Ao final da leitura deste artigo, o leitor será capaz de

 

  • identificar o trauma de pálpebra e de vias lacrimais, o trauma do segmento anterior, o trauma da córnea, o trauma do segmento posterior e o trauma da órbita;
  • compreender o diagnóstico e o tratamento do trauma de pálpebra e de vias lacrimais, do trauma do segmento anterior, do trauma da córnea, do trauma do segmento posterior e do trauma da órbita;
  • discutir as controvérsias acerca do trauma de pálpebra e de vias lacrimais, do trauma do segmento anterior, do trauma da córnea, do trauma do segmento posterior e do trauma da órbita.
  • Esquema conceitual
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