- Introdução
A avaliação fisioterapêutica estruturada no modelo representado pela Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIFClassificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde) e com a utilização de instrumentos padronizados permite a obtenção de informações relevantes para o planejamento adequado da intervenção. A CIFClassificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde fornece uma linguagem padrão e unificada para descrever todos os aspectos de funcionalidade e incapacidade, estabelecendo um estado de saúde individual que é influenciado por condições de saúde e fatores contextuais. O esquema disponibilizado pela CIFClassificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde deve ser utilizado para organizar as informações obtidas na avaliação, facilitar o raciocínio clínico e elaborar o diagnóstico e as metas fisioterapêuticas.
Neste capítulo, será enfatizada a importância da avaliação fisioterapêutica estruturada no modelo representado pela CIFClassificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde. Além disso, serão descritos instrumentos ou medidas de desfecho mais utilizados na prática clínica do fisioterapeuta neurofuncional da criança e do adolescente. A partir dos dados coletados na avaliação, serão destacados elementos importantes para a organização do raciocínio clínico e o diagnóstico fisioterapêutico, a fim de planejar as metas e escolher adequadamente as intervenções.
- Objetivos
Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de
- reconhecer um modelo de avaliação fisioterapêutica de acordo com a CIFClassificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde para crianças e adolescentes com incapacidades;
- identificar métodos válidos e confiáveis para a avaliação de componentes de funcionalidade relevantes na área de fisioterapia neurofuncional a crianças e adolescentes;
- elaborar o raciocínio clínico e o diagnóstico fisioterapêutico de crianças e adolescentes com incapacidades com base na literatura atual;
- realizar o planejamento terapêutico de crianças e adolescentes com incapacidades, por meio da elaboração de metas específicas, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e temporalmente definidas;
- realizar a reavaliação e empregar métodos para verificar o alcance das metas estipuladas para crianças e adolescentes com incapacidades.
- Esquema conceitual