Entrar

Esse conteúdo é exclusivo para assinantes do programa.

CIÊNCIA DA IMPLEMENTAÇÃO E OS SERVIÇOS CLÍNICOS PROVIDOS POR FARMACÊUTICOS

Kérilin Stancine Santos Rocha

Genival Araujo dos Santos Junior

Dyego Carlos Souza Anacleto de Araújo

Divaldo Pereira de Lyra Júnior

epub-BR-PROFARMA-C6V3_Artigo

Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

 

  • analisar os fundamentos da ciência da implementação;
  • identificar os principais modelos que norteiam a implementação de serviços farmacêuticos;
  • avaliar os modelos brasileiros de implementação de serviços farmacêuticos.

Esquema conceitual

Introdução

No Brasil, os serviços clínicos providos por farmacêuticos (SCFs) têm se expandido, em parte pelo respaldo legal concedido por órgãos como o Conselho Federal de Farmácia (principalmente pela publicação da Resolução nº 585/2013, que trata das atribuições clínicas do farmacêutico,1 e da Resolução nº 586/2013, que aborda a prescrição farmacêutica),2 a Agência Nacional de Vigilância Sanitária e o Ministério da Saúde.

Apesar desse incentivo, pesquisas realizadas no Brasil têm demonstrado que a implantação dos SCFs ainda não está consolidada. Isso ocorre, em parte, devido à complexidade do processo de implantação, que é influenciado por vários fatores e requer a adoção de estratégias multivariadas.

Diante dessa problemática, a ciência da implementação tem sido utilizada com o objetivo de compreender os fatores que influenciam a implantação desses serviços, além de desenvolver e testar soluções para superar as barreiras relacionadas à incorporação do serviço na prática e garantir a sua sustentabilidade.

A ciência da implementação tem reconhecido a necessidade de estabelecer as bases teóricas da implantação e de estratégias para facilitar esse processo. A ausência dessa base teórica pode dificultar a compreensão e a explicação de como e por que a implantação é bem ou malsucedida. Portanto, há interesse crescente no uso de modelos e frameworks que possam auxiliar nesse processo.