Objetivos
Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de
- descrever as atribuições do farmacêutico clínico em Unidades de Terapia Intensiva;
- analisar o desenvolvimento de atividades do cuidado farmacêutico no cenário do paciente crítico;
- considerar os resultados alcançáveis no cuidado crítico por meio da atuação do farmacêutico intensivista.
Esquema conceitual
Introdução
Pacientes críticos apresentam-se em condições ameaçadoras à vida ou com risco de desenvolvê-las, exigindo cuidados especializados em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Nas UTIs, estão disponíveis tecnologias adequadas para o monitoramento e o suporte à vida, contudo, para que tais medidas sejam eficazes, é necessário que exista a equipe multidisciplinar em cuidados críticos.
Pacientes críticos exigem cuidados complexos frente à variabilidade de situações fisiológicas que podem apresentar, sendo a utilização de medicamentos uma das estratégias de cuidado. A farmacoterapia se apresenta como etapa potencialmente limitante à evolução clínica, visto que os pacientes geralmente se apresentam em polifarmácia, contribuindo para a ocorrência de eventos adversos. Assim, a presença do farmacêutico na equipe multiprofissional da UTI contribui para as práticas de segurança do paciente e o uso racional de medicamentos.