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PAPEL DO FARMACÊUTICO NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

Isabella do Vale de Souza

Michelle Silva Nunes

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Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

 

  • descrever as atribuições do farmacêutico clínico em Unidades de Terapia Intensiva;
  • analisar o desenvolvimento de atividades do cuidado farmacêutico no cenário do paciente crítico;
  • considerar os resultados alcançáveis no cuidado crítico por meio da atuação do farmacêutico intensivista.

Esquema conceitual

Introdução

Pacientes críticos apresentam-se em condições ameaçadoras à vida ou com risco de desenvolvê-las, exigindo cuidados especializados em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Nas UTIs, estão disponíveis tecnologias adequadas para o monitoramento e o suporte à vida, contudo, para que tais medidas sejam eficazes, é necessário que exista a equipe multidisciplinar em cuidados críticos.

Pacientes críticos exigem cuidados complexos frente à variabilidade de situações fisiológicas que podem apresentar, sendo a utilização de medicamentos uma das estratégias de cuidado. A farmacoterapia se apresenta como etapa potencialmente limitante à evolução clínica, visto que os pacientes geralmente se apresentam em polifarmácia, contribuindo para a ocorrência de eventos adversos. Assim, a presença do farmacêutico na equipe multiprofissional da UTI contribui para as práticas de segurança do paciente e o uso racional de medicamentos.