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COMPREENDENDO A DOENÇA DO TRATO URINÁRIO INFERIOR FELINO

Autores: Larissa Ayane do Nascimento Braz, Juliana de Abreu Pereira, Luciano Alves Faria, Charles Silva de Lima, Leandro Zuccolotto Crivelenti, Gabriela Castalgini de Souza, Daniel Peixoto Pereira, Jéssica Cristina de Barros, Isabelle Christine Bergamo
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  • Introdução

Inicialmente denominada síndrome urológica felina (SUF), o termo “doença do trato inferior de felinos” (DTUIFdoença do trato inferior de felinos) corresponde às manifestações clínicas agudas ou crônicas relacionadas a alterações da vesícula urinária e/ou da uretra, como resultado de anormalidade do lúmen ou do próprio parênquima.1 Tais alterações levam à importante disfunção, produzindo sinais clínicos como hematúria, disúria, estrangúria, polaciúria, periúria, alterações comportamentais e lambedura do pênis com a presença ou não de obstrução uretral parcial ou total.2

A DTUIFdoença do trato inferior de felinos pode ser originada de infecções do trato urinário (ITUsinfecções do trato urinário), neoplasmas, plugs uretrais, urólitos, malformações anatômicas, distúrbios comportamentais, alterações neurológicas e traumatismos; porém, estima-se que, em 60 a 85% dos casos, a etiologia não seja identificada. Os termos “cistite idiopática felina”, “doença idiopática do trato urinário inferior” (DITUI) e, mais recentemente, “cistite intersticial felina” (CIFcistite intersticial felina) são utilizados para esses casos.3,4

  • Objetivos

Ao final da leitura deste artigo, o leitor será capaz de

 

  • reconhecer os temas mais rotineiros relacionados às afecções do trato urinário inferior de felinos, como cistite intersticial, infecções, urolitíases e seus fatores predisponentes;
  • identificar os métodos diagnósticos mais eficazes e as alternativas terapêuticas, farmacológicas ou cirúrgicas mais indicadas para a DTUIFdoença do trato inferior de felinos;
  • reconhecer as particularidades da espécie felina e, em especial, as enfermidades que os gatos possam apresentar, como uma das bases de etiologia, além das características comportamentais, de forma a promover sucesso do tratamento estipulado e redução das recidivas.
  • Esquema conceitual
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