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HEMOSTASIA CIRÚRGICA

Autores: Bruno Watanabe Minto, Lívia de Paula Coelho, Cláudia Valéria Seullner Brandão
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  • Introdução

Nos tempos antigos, o advento das guerras tornou necessário o desenvolvimento de meios para controlar as hemorragias. Sabia-se muito bem que a perda de sangue significava a perda da vida. Contudo, a circulação sanguínea não era compreendida. Muitos dos métodos atuais de hemostasia usam os princípios aplicados pelos cirurgiões antigos. Na cirurgia moderna, o sangramento é controlado com o mínimo de traumatismo aos tecidos, sem causar infecção.1,2

A hemostasia é um mecanismo de defesa fisiológico complexo que tem o objetivo de coibir a hemorragia. A falta de êxito nessa etapa do ato operatório pode prejudicar a cicatrização, induzir a infecção e comprometer a vida.3 O processo hemostático depende de fatores vasculares, extra e intravasculares agindo em conjunto para iniciar a formação efetiva de trombo no local hemorrágico, assim como de recursos externos inerentes à técnica cirúrgica.1,3–5

A hemostasia cirúrgica possui diversas definições, mas pode ser mais bem definida como a ação ou efeito de estancar uma hemorragia, utilizando medicamentos ou por meio de procedimento cirúrgico.5–7 Pode, ainda, ser definida como o conjunto de manobras manuais e instrumentais que tem por objetivo deter ou prevenir uma hemorragia, ou impedir a circulação do sangue em uma determinada área, por tempo limitado.3,4,6–8

  • Objetivos

Ao final da leitura deste artigo, o leitor será capaz de

 

  • versar a respeito da hemorragia e suas classificações;
  • identificar as principais técnicas de hemostasia cirúrgica utilizadas na Medicina Veterinária.
  • Esquema conceitual
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