- Introdução
O enfermeiro, integrante da equipe de saúde, tem papel preponderante na concepção do cuidado à criança submetida à estomia intestinal e a sua família. Trata-se de um processo complexo, em que estão envolvidas a promoção, a prevenção, a reabilitação da saúde e a educação em saúde.
A infância e suas etapas de desenvolvimento devem pautar a abordagem às especificidades de uma estomia intestinal nessa fase e devem desafiar o enfermeiro a utilizar recursos que possibilitem à criança e a sua família a conquista da autonomia e do autocuidado.
Entre os recursos necessários à promoção da saúde da criança submetida à estomia, está o reconhecimento de procedimentos previstos no período perioperatório, durante a internação hospitalar e, em seguida, no encaminhamento à atenção primária e no atendimento ambulatorial e domiciliar. Para esses distintos momentos, será necessário ao enfermeiro desenvolver competências por meio da aprendizagem sobre as estomias intestinais e tornar-se hábil na avaliação, seleção, indicação e no manuseio de equipamentos e de adjuvantes, na prevenção, no diagnóstico e no tratamento das complicações, sobretudo articulando ações de saúde que promovam qualidade de vida.
- Objetivos
Ao final da leitura deste artigo, o leitor será capaz de
- descrever uma estomia, sua etiologia, os tipos, os equipamentos e adjuvantes utilizados no procedimento;
- reconhecer as diferentes estomias e os critérios para avaliação, seleção e indicação de equipamentos e de adjuvantes;
- reconhecer as complicações das estomias;
- identificar o papel do enfermeiro na equipe multiprofissional como promotor de saúde e educador nas ações de cuidado à criança com estomia intestinal e sua família;
- identificar os cuidados de enfermagem com base nas necessidades da criança com estoma intestinal e de sua família.
- Esquema conceitual