Objetivos
Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de
- apresentar os conceitos e a classificações dos cateteres e drenos;
- identificar os principais tipos e as indicações de cada um deles;
- descrever os principais cuidados de enfermagem.
Esquema conceitual
Introdução
Cateteres e drenos geralmente são utilizados no ambiente hospitalar, principalmente no período pós-operatório ou em condições em que é necessária a retirada de materiais, como processos infecciosos e drenagem do excesso de material orgânico.
Historicamente, a utilização de cateteres e drenos vem da Antiguidade, desde Hipócrates (450–370 a.C.), com o primeiro emprego de um dispositivo metálico para drenar empiema pleural. Mais tarde, entre 200 e 300 d.C., Celsius relatou o uso de um tubo de metal para drenar a cavidade peritoneal, desenvolvendo o conceito de drenagem cirúrgica.1
Apesar desse conceito ser aperfeiçoado ao longo da história, os princípios da drenagem foram estabelecidos na segunda metade do século XIX, com Chassignac, que em 1859 introduziu um tubo de borracha como dreno; Keherumdreno, que em 1882 introduziu um tubo em forma de cigarro; Kelloggumdreno, precursor do bitubular em 1895; e Heatoncomdrenagem, por aspiração em 1898.1
Já no século XX, outros pesquisadores avançaram sobre o tema, tais como: Charles Bingham Penrose, Frederic Eugene Basil Foley, Hans Kehr e Abraham Louis Levin, cujas contribuições são reconhecidas na prática clínica e cirúrgica até os dias atuais.1
Para a enfermagem, cada um desses equipamentos tem cuidados específicos e requerem atenção contínua. Seja pelo registro do aspecto do conteúdo drenado ou pelo monitoramento do seu funcionamento, é necessário ter o conhecimento teórico e saber a atuação na prática com cada um desses equipamentos, assim como o modo de utilização de cada um deles.