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DESAFIOS DO ATENDIMENTO A IDOSOS

Nazaré Maria de Albuquerque Hayasida

Marcelo Peixoto Gonçalves

Antônio Gabriel Araújo Pimentel de Medeiros

José Antônio Spencer Hartmann Júnior

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Introdução

O século XX trouxe consigo o acentuado processo de envelhecimento da população brasileira e a consequente mudança no perfil demográfico do país, o que tem gerado preocupações sociais, econômicas, e suscitado a necessidade de maior atenção e pesquisas.1 Isso vem causando debates e criando inovações e desafios quanto à gestão coletiva dos aspectos e “problemas” sociais e culturais, originando discussões na área do envelhecimento.2,3

O interesse pelo estudo sobre o envelhecimento não surgiu com a modernidade, porém observam-se atualmente esforços crescentes da sociedade e do meio acadêmico por descobertas voltadas para a manutenção da funcionalidade da população mais velha e pela superação de atitudes negativas acerca da velhice. Os idosos enfrentam problemas específicos devido à idade e às circunstâncias da vida, e estão expostos à insegurança física e mental, psicológica e financeira.2,3

A partir da transformação nos perfis cronológicos, biológicos, psicológicos e sociais, diversos países lançaram um novo olhar sobre a população idosa, acarretando mudanças na formulação de políticas públicas voltadas a essa camada.3–6 É possível perceber o crescente interesse por parte dos governos mundiais em medidas que busquem a autonomia dos idosos, um envelhecimento saudável, ativo, e maior qualidade de vida para essas pessoas. Contudo, não se pode deixar de mencionar a luta para que tais iniciativas sejam realmente efetivadas.

Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

 

  • avaliar as mudanças no processo de envelhecimento ocorridas nas últimas décadas;
  • definir algumas das características no atendimento psicoterápico do idoso, bem como alguns dos desafios surgidos ao longo do tempo;
  • usar instrumentos de avaliação de quadros psicopatológicos;
  • descrever os riscos para a ansiedade, a depressão e o suicídio na população de idosos;
  • identificar as competências e as habilidades necessárias ao terapeuta no trabalho com pacientes idosos;
  • apontar as características da terapia cognitivo-comportamental para alguns dos principais quadros presentes nessa população.

Esquema conceitual

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