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ESPONDILÓLISE E ESPONDILOLISTESE EM ATLETAS JOVENS

Autor: Emílio C. Mamede Murade
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Introdução

O diagnóstico de espondilólise e de espondilolistese em atletas que apresentam clínica de dor lombar apresenta-se de grau elevado em comparação com a população geral, indicando ser importante a pesquisa através de exames radiológicos da coluna nesses atletas sintomáticos, quando na prática de esportes, para se chegar ao diagnóstico desta frequente enfermidade.

As espondilolisteses com pequenos deslizamentos (< 25%) respondem bem com restrições de atividade e com fisioterapia. A artrodese está indicada para espondilólise e para espondilolistese que não respondem ao tratamento clínico e às medidas fisioterápicas e permanecem sintomáticas, apesar das medidas não cirúrgicas, evoluindo com progressão da espondilolistese para graus mais elevados.

O presente artigo discorre sobre a classificação, sobre o diagnóstico e sobre o tratamento de espondilólise e de espondilolistese em atletas jovens.

Objetivos

Ao final da leitura deste artigo, espera-se que o leitor esteja apto a

 

  • reconhecer a espondilólise e a espondilolistese como causas frequentes de dores nas costas de caráter persistente em atletas;
  • reconhecer que esforços repetitivos da coluna lombar resultam em reações de estresse e em defeitos espondilíticos da parte interarticular (pars interarticularis);
  • revisar aspectos da epidemiologia, da etiopatogenia e das características da espondilolistese;
  • classificar a espondilolistese conforme seu estadiamento e seu grau de deslocamento;
  • estabelecer o diagnóstico da espondilolistese com base na história clínica, indicando, quando necessário, exames complementares adequados;
  • manejar a espondilolistese.

Esquema conceitual

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