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ESTADO DE MAL EPILÉPTICO

Autor: Rogério Ribeiro da Silveira
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  • Introdução

A ocorrência de crises convulsivas é comum no ambiente de terapia intensiva. Infelizmente, a falta de reconhecimento adequado dessa condição, a falta de conduta direcionada à etiologia e de uma abordagem efetiva pode levar a um desfecho nem sempre satisfatório.

Como toda emergência médica, as crises convulsivas requerem diagnóstico e tratamento imediatos. Essa é uma situação que pode levar a consequências de longo prazo, incluindo morte neuronal e alterações nas redes neuronais, na dependência da etiologia, do tipo e da duração das crises.

As crises convulsivas são crises motoras decorrentes de uma descarga elétrica anormalmente excessiva e transitória das células nervosas, podendo tal disfunção acometer apenas uma pequena parte do cérebro (crises focais) ou ambos os hemisférios (crises generalizadas). A epilepsia é definida quando o paciente tem recorrências das crises epilépticas (convulsivas ou não).

A definição clássica do estado de mal epiléptico (EMEestado de mal epiléptico) baseia-se na duração e na persistência das crises. Quando crises epilépticas são prolongadas ou repetitivas o bastante para levar a uma condição fixa e duradoura, considera-se EMEestado de mal epiléptico.

  • Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

 

  • identificar os pacientes com suspeita de EMEestado de mal epiléptico;
  • indicar e interpretar exames complementares pertinentes para diagnosticar o EMEestado de mal epiléptico;
  • reconhecer as principais opções terapêuticas para o EMEestado de mal epiléptico;
  • conduzir o tratamento do EMEestado de mal epiléptico;
  • inferir os principais determinantes prognósticos de EMEestado de mal epiléptico.
  • Esquema conceitual
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