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MEDIDAS PARA EVITAR A FALHA DE EXTUBAÇÃO

Autores: Péricles Duarte, Andressa Pereira, Erica F. Osaku
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  • Introdução

A extubação traqueal no cenário de cuidados intensivos não é apenas um marco importante para a recuperação do paciente, mas também um procedimento que apresenta um risco considerável de complicação ou falha.1

A ventilação mecânica (VMventilação mecânica) está associada a complicações significativas de natureza dependente do tempo, incluindo pneumonia associada à ventilação mecânica (PAVpneumonia associada à ventilação mecânica) e aumento da mortalidade. A falha na extubação e a reentubação subsequente estão relacionadas a aumento geral na duração da VMventilação mecânica, maior incidência de PAVpneumonia associada à ventilação mecânica, aumento da mortalidade, maior necessidade de traqueostomia (TQTtraqueostomia) e custos médicos mais altos.1

Após a extubação planejada, existem algumas estratégias que podem beneficiar o paciente a manter a respiração espontânea, como mais recentemente descrito o uso da cânula nasal de alto fluxo e a ventilação mecânica não invasiva (VNIventilação mecânica não invasiva). Ambas têm benefícios e contraindicações e devem ser utilizadas de forma criteriosa, para que não posterguem uma possível reentubação, pois, como já bem descrito na literatura, sabe-se que, quando isso ocorre, há um aumento de mortalidade.

  • Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

 

  • rever os conceitos de desmame e de falência de extubação;
  • descrever os mecanismos envolvidos na falência de extubação;
  • reconhecer os sinais para identificar a falência de extubação;
  • identificar quais pacientes estão com risco de falência de extubação;
  • eleger o melhor método de prevenção e/ou de resgate na falência de extubação.
  • Esquema conceitual
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