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NEUROSSONOLOGIA EM TERAPIA INTENSIVA

Autores: Artur Furlaneto Fernandes, Marcos Christiano Lange
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  • Introdução

A monitoração multimodal em terapia intensiva vem crescendo de maneira exponencial nos últimos anos, permitindo ao médico intensivista um manejo mais fino da gravidade e da extensão da lesão neurológica primária, bem como o controle de lesões secundárias.

A neurossonologia vem ganhando espaço como ferramenta prática para acessar, à beira do leito do doente neurocrítico, parâmetros hemodinâmicos intra e extracranianos, bem como aferir medidas sonográficas de lesões intracranianas e nervos ópticos, com o objetivo de estabelecer diagnóstico precoce para intervenções guiadas.

No contexto da neurossonologia, a inclusão do Doppler transcraniano (DTCDoppler transcraniano) permite a avaliação, em tempo real, de alterações hemodinâmicas cerebrais mediante a monitoração da velocidade de fluxo sanguíneo cerebral (VFScvelocidade de fluxo sanguíneo cerebral) nas principais artérias das circulações anterior e posterior. Além da VFScvelocidade de fluxo sanguíneo cerebral, informações das curvas espectrais, índice de pulsatilidade (IPíndice de pulsatilidade) e índice de resistência (IRíndice de resistência) contribuem para a avaliação da hemodinâmica cerebral.

  • Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

 

  • reconhecer as principais indicações para o uso da neurossonologia em terapia intensiva;
  • identificar os padrões circulatórios normais na circulação intracraniana com o uso do DTCDoppler transcraniano;
  • identificar os padrões circulatórios observados no vasospasmo com o uso do DTCDoppler transcraniano;
  • monitorar o risco de isquemia cerebral tardia na hemorragia subaracnóidea (HSAhemorragia subaracnóidea);
  • avaliar a importância do DTCDoppler transcraniano no acidente vascular cerebral isquêmico (AVCiacidente vascular cerebral isquêmico) agudo/hiperagudo;
  • identificar os achados neurossonológicos da hemorragia intraparenquimatosa (HIPhemorragia intraparenquimatosa);
  • reconhecer a importância do estudo da bainha do nervo óptico em pacientes com hipertensão intracraniana (HIChipertensão intracraniana);
  • identificar os padrões observados na parada circulatória encefálica (PCEparada circulatória encefálica) por meio do DTCDoppler transcraniano.
  • Esquema conceitual
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