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ESTEATOSE HEPÁTICA NÃO ALCOÓLICA

Justino Afonso Cuadros Noble

epub-BR-PROMEF-C16V1_Artigo3

Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

  • diagnosticar a esteatose hepática não alcoólica (EHNA);
  • identificar os principais fatores de risco associados EHNA;
  • tratar a EHNA;
  • promover medidas preventivas à EHNA e a suas complicações.

Esquema conceitual

Introdução

A EHNA é uma condição clínico-patológica na qual ocorre excessivo acúmulo de triglicerídeos nos hepatócitos (excedente a 5% do peso do fígado) não relacionado ao consumo danoso de álcool. Sua prevalência vem aumentando no mundo, provavelmente em consequência de mudanças nos estilos de vida e nos hábitos alimentares e da evolução dos métodos diagnósticos.1,2

A EHNA é a doença hepática mais comum, afetando entre 17 e 46% da população mundial.2 Cerca de 20 a 30% dos indivíduos com EHNA também apresentam esteato-hepatite não alcoólica, que pode levar à fibrose hepática e progredir para cirrose com maior risco de desenvolvimento de carcinoma hepatocelular.3,4

No Brasil, a prevalência de esteatose hepática varia entre 18 e 29% da população em geral em estudos que utilizam a ultrassonografia (USG) como método diagnóstico.5–7 Essa prevalência elevada destaca-se quando considera-se que a EHNA está fortemente associada à resistência insulínica, ao diabetes melito tipo 2 (DM2), à obesidade e à dislipidemia.8,9

A EHNA de fato pode ser considerada uma manifestação precedente e, muitas vezes, indicativa de doença metabólica.8,9 Nesse contexto, é essencial que o profissional da Atenção Primária à Saúde (APS) esteja capacitado para prevenir, identificar e tratar essa condição.

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