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FENÓTIPOS DA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO

Autores: Danilo Anunciatto Sguillar, Rodrigo de Paiva Tangerina, Fábio de Azevedo Caparroz
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Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

 

  • descrever os principais fenótipos fisiopatológicos da apneia obstrutiva do sono (AOS);
  • definir o tratamento mais adequado para cada paciente;
  • identificar os dois principais fenótipos polissonográficos — o REM-dependente e o supino-dependente.

Esquema conceitual

Introdução

A AOS é uma doença comum, com prevalência de 32,8% na população da cidade de São Paulo, segundo pesquisa publicada em 2009,1 acometendo 23% das mulheres e 49,7% dos homens, com índice de apneia e hipopneia (IAH) acima de 15 eventos por hora, segundo estudo publicado na Suíça.2

A AOS é definida por episódios recorrentes de obstrução parcial ou total da via aérea superior (VAS) durante o sono, que ocasionam dessaturação da oxiemoglobina e fragmentação do sono. Os eventos de hipopneias, no adulto, são definidos pela redução do fluxo aéreo em 30% ou mais por, no mínimo, 10 segundos, associados ao despertar ou à dessaturação da oxiemoglobina em, pelo menos, 3%. As apneias obstrutivas são caracterizadas por redução da curva de fluxo aéreo em 90% ou mais, também com duração de, pelo menos, 10 segundos.3

Este capítulo irá abordar as características dos quatro principais fenótipos da AOS descritos na literatura, que são as alterações anatômicas/colapsabilidade da VAS, o fator neuromuscular, o baixo limiar do despertar e o high loop gain. Além disso, serão abordados os possíveis tratamentos escolhidos para cada paciente.

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