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FRATURAS DOS PLANALTOS TIBIAIS

Autores: Fabricio Fogagnolo, Mauricio Kfuri
epub-BR-PROATO-C20V1_Artigo1

Objetivos

Ao final da leitura deste capítulo, o leitor será capaz de

 

  • considerar as diretrizes atuais de tratamento das fraturas dos planaltos tibiais;
  • reconhecer a importância do entendimento tridimensional das fraturas;
  • destacar elementos importantes a serem considerados no tratamento inicial e no tratamento cirúrgico definitivo das fraturas dos planaltos tibiais;
  • identificar diferentes vias de acesso, incluindo as vias posteriores, para a abordagem das fraturas dos planaltos tibiais.

Esquema conceitual

Introdução

As fraturas dos planaltos tibiais são relativamente comuns, correspondendo a 1% de todas as fraturas.1 Têm uma distribuição bimodal, acometendo jovens e idosos, e constituem uma ameaça à integridade articular e à função do joelho.

Várias são as complicações associadas com essa fratura. Na fase aguda, a instabilidade residual gera significativa incapacidade funcional com dificuldade de apoio de carga. Na fase crônica, a preocupação é com a osteoartrite pós-traumática, em geral resultado de incongruência articular e desvio do eixo mecânico do membro inferior.2

O tratamento cirúrgico é muitas vezes dificultado não apenas pelas características da fratura, mas pelo envolvimento dos tecidos moles do joelho. São prioritários a avaliação criteriosa e os cuidados rigorosos com o envelope de partes moles, a congruência e a estabilidade articular, a restauração do eixo mecânico do membro e a mobilização precoce.2

Os resultados do tratamento cirúrgico melhoraram consideravelmente com recentes avanços no desenvolvimento de novos implantes, desenhados para corresponder à anatomia da epífise proximal da tíbia, apropriados para uma fixação eficaz, mesmo em casos em que o comprimento do segmento disponível para a fixação proximal é pequeno, como nas fraturas cominutivas de alta energia.

O tratamento cirúrgico é baseado em aspectos inerentes ao paciente, nas condições de partes moles e na classificação da fratura, com a classificação de Schatzker sendo ainda a mais utilizada, recentemente revisada dentro de uma perspectiva tridimensional.2

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